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O Banco Português de Fomento (BPF) mobilizou no primeiro semestre 1331 milhões de euros em garantias públicas a favor de 10 500 empresas, comunica nesta quinta-feira a instituição a dar conta do balanço operacional da primeira metade do ano.
“Os efeitos multiplicadores deste produto demonstram que a afetação de fundos públicos possibilitou, neste primeiro semestre, garantir um financiamento de 1 682 milhões de euros a mais de dez mil empresas portuguesas, que asseguram emprego a cerca de 66 mil trabalhadores”, refere o banco promocional criado no final do ano passado a partir da fusão da PME Investimentos, Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua e Instituição Financeira de Desenvolvimento.
A instituição que tem atualmente como principal atividade a mobilização de garantias estatais nas linhas de crédito de emergência a empresas em resposta à pandemia indica também no comunicado que, durante a primeira metade do ano, aprovou 60 operações de capitalização em coinvestimento. O volume total de capitalização foi de 44,5 milhões de euros, com uma participação de 16,2 milhões de euros pelo BPF.
No mesmo período, adianta, houve operações de desinvestimento em 44 empresas, num montante total de 31,1 milhões de euros.
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Com recurso a instrumentos de divida ou financiamento, outras 11 empresas obtiveram financiamento de 8,7 milhões de euros de financiamento, com o banco a estimar “um impacto potencial de 17,3 milhões de euros na economia portuguesa”.
O BPF irá, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, ser a entidade responsável por um Fundo de Capitalização de 1 300 milhões de euros para apoiar a recuperação de capitais em empresas portuguesas. Os apoios implicarão reembolso ou remuneração dos capitais com que o banco entrará nas operações.
No comunicado desta quinta-feira, a presidente da Comissão executiva do BPF, Beatriz Freitas, refere que o banco manteve no primeiro semestre “o foco no desenvolvimento e na disponibilização de novos instrumentos de financiamento à economia, no âmbito das medidas alívio do impacto da pandemia COVID-19, mas também no desenvolvimento de novas soluções que irão canalizar os fundos” do PRR.
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