
Gonçalo Regalado, presidente do Banco Português de Fomento (BPF), disse esta terça-feira que quando assumiu funções, no início de 2025, o BFF estava “completamente desestruturado” e “cheio de resistências” e que o seu trabalho inicial foi dinamizar o banco, incluindo os cerca de 600 trabalhadores, e fazer dos empresários e das empresas o “santo graal” do BPF.
Hoje, está convicto de que o banco atingirá os 7.000 milhões de euros de financiamento até ao final do ano, entre garantias, instrumentos de capital, dívida e fundos de investimento.
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Em declarações num almoço-debate do International Club of Portugal, em Lisboa, Regalado garantiu ainda que estes 7 mil milhões de euros significa “multiplicar 14 vezes o que se fez o ano passado”, o que parece “pouco ou fácil, mas não é nem pouco nem fácil”.
O presidente do BPF garante que “fazemos mais por mês agora do que se fez o ano passado inteiro”.
Em 2026, o Banco Português de Fomento quer atingir 10.000 milhões de euros de financiamento, chegando a 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Gonçalo Regalado diz ainda que o banco começa a dinamizar instrumentos financeiros para as autarquias construírem habitação acessível e social.
Questionado pela assistência sobre os baixos salários pagos no setor público, Regalado diz que não é fácil atrair bons profissionais. “Eu sou o presidente mais mal pago do sistema financeiro, os meus administradores são os mais mal pagos”, diz.
Gonçalo Regalado, que trocou um cargo de direção no BCP para assumir a presidência do BFP, defende que deveria ser possível pagar o mesmo salário médio dos últimos três anos no público.
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