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O Banco de Portugal (BdP) alertou esta sexta-feira para a utilização indevida do seu nome e imagem para a prática de burlas, em que são cobradas quantias associadas a “responsabilidades de serviços”, a título de “impostos pendentes”.
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Através de um comunicado, a instituição detalha que, “nesses contactos, são enviados aos visados documentos que utilizam indevidamente o nome e a imagem do Banco de Portugal, com os quais se procura atestar a existência desses montantes em dívida”.
Apesar de tais documentos terem uma configuração semelhante aos mapas da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal, o BdP recorda, por conter dados sigilosos, este mapa “apenas pode ser consultado pelo titular dos dados ou por quem tenha poderes para o representar, e sempre mediante autenticação”.
O supervisor deixa ainda claro que “não presta serviços bancários comerciais a particulares ou empresas, não concede créditos nem aceita depósitos das referidas entidades, não procede à cobrança de comissões por transferências transfronteiras, nem emite certificados para o desbloqueamento de fundos”.
Neste sentido, é aconselhado a que as pessoas não entrem em contacto com eventuais promotores dessas atividades ou transações que utilizem indevidamente o nome e o logótipo do BdP. Segue-se também o alerta para “não enviarem dinheiro, nem fornecerem informação bancária ou relativa a cartões de crédito a quem declare que representa o Banco de Portugal ou que afirme ter uma relação bancária com o mesmo”.
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Os utilizadores que identifiquem ou recebam documentação duvidosa que se refira ao Banco de Portugal, ou que alegadamente seja da sua proveniência, devem informar imediatamente as autoridades policiais e contactar o Banco de Portugal, enviando um e-mail para info@bportugal.pt
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