//Banco de Portugal põe fim às ofertas de “crédito autorizado”

Banco de Portugal põe fim às ofertas de “crédito autorizado”

Os bancos não podem comercializar produtos de crédito com a indicação de haver montantes autorizados ou pré-aprovados.

O Banco de Portugal deu indicação às instituições financeiras de que só podem usar a indicação de crédito pré-avaliado.

O objetivo é proteger o consumidor de ofertas de produtos de crédito que não correspondem depois à realidade, caso o produto venha a ser contratado.

Algumas instituições promoveram ofertas aos clientes com a garantia de haver montantes de crédito “autorizados” mas na hora de contratar o empréstimo, nem sempre era aquele o montante disponibilizado efetivamente.

A indicação que existe um montante de empréstimo “pré-avaliado” é permitida pelo Banco de Portugal para que o cliente saiba que não é um valor definitivo.

A concessão de crédito em Portugal tem estado em máximos da última década.

O Banco de Portugal está também muito atento às ofertas de crédito pela Internet. Entre as medidas que o supervisor tem imposto aos bancos nesta matéria está a aplicação do direito de revogação por parte do cliente, no prazo de 14 dias, de um qualquer contrato de crédito.

O supervisor também insiste na obrigação de ser prestada toda a informação ao cliente sobre as condições de um determinado produto de crédito e das suas implicações.

No final de 2018, mais de metade das instituições financeiras – bancos e empresas de crédito especializado – já disponibilizam empréstimos pessoais online, de acordo com o ‘Segundo Questionário sobre Canais Digitais’ divulgado esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

Segundo o documento, 40% das instituições tem planos para conceder crédito automóvel pela Internet nos próximos dois anos, e algumas preparam começar a disponibilizar crédito à habitação online, pelo menos em algumas das etapas do processo.

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