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O Banco do Canadá subiu esta quarta-feira a sua principal taxa de juro em 25 pontos base, para 5%, o nível mais alto desde março de 2001, face a uma inflação persistente.
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Esta foi a décima vez desde janeiro de 2022 que o banco central canadiano subiu as taxas de juro para controlar a inflação, que chegou a 8,1% em junho de 2022 e que em maio ficou em 3,4%.
A autoridade monetária canadiana justificou a decisão com a forte procura e a escassez de mão-de-obra que “estão a causar persistentes pressões inflacionistas nos serviços”.
O Banco do Canadá também salientou em comunicado a solidez da economia, que superou as expectativas com um crescimento do consumo “surpreendentemente forte” de 5,8% no primeiro trimestre.
O banco central prevê que o crescimento económico abrande para cerca de 1% na segunda metade do ano e na primeira metade de 2024, o que pode representar um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,8% em 2023, de 1,2% em 2024 e de 2,5% em 2025.
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Em relação à inflação, a previsão é que se situe em 3% em 2024 e 2%, o objetivo do Banco do Canadá, em 2025, uma progressão mais lenta do que o esperado.
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