Os bancos portugueses aumentaram em 800 milhões de euros o montante detido em ativos financeiros internacionais, na ótica de risco imediata, em 2018, face ao ano anterior, anunciou o Banco de Portugal esta segunda-feira.
Os ativos financeiros internacionais dos bancos portugueses, naquela ótica de risco, cresceram para 76,3 mil milhões de euros, refere o supervisor bancário numa nota de informação estatística.
Estes dados referem-se à “exposição aos países de residência dos agentes com quem o banco celebrou o contrato diretamente e que têm a responsabilidade imediata perante o banco”.
“Na ótica do risco de última instância, no final de 2018, os bancos portugueses detinham 77,9 mil milhões de euros de ativos financeiros internacionais, dos quais cerca de 71% localizavam-se na União Europeia. Em comparação com o ano anterior verificou-se um acréscimo de 0,6 mil milhões de euros”, adianta o Banco de Portugal.
“Uma vez que os ativos financeiros internacionais, na ótica de risco de última instância são superiores aos na ótica de risco imediato, significa que existem ativos dos bancos sobre entidades residentes que são garantidos, em última instância, por entidades não residentes”, adianta.
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