O mais recente estudo da rede anti-corrupção da associação Transparency Internacional (TI) sugere operações obscuras por parte de mais de 30 grandes bancos da União Europeia e do Reino Unido.
As conclusões, publicadas esta quinta-feira, indicam que, das 39 instituições de crédito analisadas nesta investigação, 31 utilizam estavam a utilizar paraísos fiscais de baixo imposto ou de imposto zero e 29 declaravam lucros elevados em países onde não empregavam, efetivamente, qualquer pessoal.
De acordo com o documento, estas operações são um forte indício de que que os bancos estão a transferir os seus lucros para reduzir a sua fatura fiscal.
Vários bancos abrangidos por este estudo, entre eles o HSBC, Barclays, Deutsche Bank e Standard Chartered estão implicados no escândalo #FinCEN sobre movimentação de dinheiro sujo em todo o mundo.
Em declarações à Renascença, a presidente da Transparency International Portugal diz que “o verdadeiro problema é que, quando uns não pagam, outros têm de compensar”.
Susana Coroado fala de uma situação “profundamente injusta para todos nós, contribuintes”, lembrando que, “quando há várias empresas, sobretudo bancos, que não pagam os seus impostos, o cidadão é ainda mais sobrecarregado, ainda por cima quando já teve que socorrer por várias vezes a banca”.
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