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Desde o início deste ano os bancos já despacharam 2.4 mil milhões de euros em crédito malparado.
Os dados são do Banco de Portugal, que esta quinta-feira confirmou que a banca nacional continua a reduzir o stock de crédito considerado de cobrança duvidosa, através da venda destes ativos tóxicos.
No final do primeiro semestre, o peso do malparado já representava 8,3% do total de crédito concedido, o que representa uma “diminuição de 1,1 pontos percentuais face ao final de 2018”.
Até junho, os bancos detinham 23,45 mil milhões de euros, em termos brutos, de crédito malparado. No final do ano passado, este valor era de 25,87 mil milhões de euros.
Só no segundo trimestre, o malparado junto dos particulares diminuiu cerca de 200 milhões de euros, enquanto nas empresas caiu 650 milhões.
Segundo o supervisor, os bancos nacionais estão mais fortes, o rácio de fundos próprios aumentou ligeiramente.
Nos primeiros seis meses do ano, destaque ainda para o aumento dos empréstimos e dos depósitos, o que em parte se explica pela aquisição da operação de retalho do Deutsche Bank em Portugal por parte do Abanca.
Apesar dos juros baixos, o que praticamente anula a remuneração do dinheiro, os depósitos aumentaram 3,2%, entre abril e junho.
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