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Depois dos bons ventos de junho e julho, os depósitos das famílias nos bancos residentes voltaram a cair pela segunda vez em setembro, totalizando 174,7 mil milhões de euros, menos 100 milhões do que no mês anterior, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).
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Já fazendo as contas ao período homólogo, os bancos perderam 6,6 mil milhões de euros – ou 3,6%, em termos percentuais – em poupanças de particulares, no espaço de um ano.
Na nota estatística, o supervisor e regulador do setor bancário indica que, no nono mês do ano, se continuou a verificar “a tendência de substituição de depósitos à ordem por depósitos a prazo” – de recordar que, já em agosto, a taxa de juro média destes produtos de aforro aumentou para 1,81%, um máximo desde abril de 2014.
Assim, em setembro, os depósitos à ordem reduziram-se 1,7 mil milhões de euros, enquanto os depósitos a prazo, que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso, aumentaram 1,5 mil milhões de euros.
Do lado das empresas, o stock de depósitos cifrou-se em 64,5 mil milhões de euros no final do passado mês, após a saída de 1,5 mil milhões de euros desde agosto, ou seja, uma desaceleração de 2,2%. Apesar da quebra mensal, os depósitos empresariais nos bancos a operar em território nacional registaram um crescimento anual de 0,5%.
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