Os bancos reduziram o crédito malparado em 5,8 mil milhões de euros até ao fim do terceiro trimestre de 2018, bem como as imparidades, divulgou esta terça-feira a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
De acordo com a Síntese de Indicadores do Setor Bancário, realizada pela associação, o rácio de crédito malparado passou para os 11,3% nos primeiros nove meses de 2018, depois de 13,3% no total de 2017, de 17,2% em 2016 e 17,5% em 2015. Em termos brutos, o crédito malparado desceu para os 31.171 milhões de euros no final do terceiro trimestre de 2018, depois de 37.001 milhões no total de 2017, 46.361 em 2016 e 49.818 em 2015.
A margem financeira dos bancos, baseada nas demonstrações de resultados consolidados, registou uma variação homóloga de 1,7% no terceiro trimestre de 2018, totalizando 4.639 milhões de euros até setembro de 2018, depois de 6.109 milhões no total de 2017.
Segundo a síntese, que se baseia sobretudo em dados do Banco de Portugal (BdP), as imparidades totalizaram 14,2% do produto bancário nos primeiros três trimestres de 2018, depois de 31,5% nos doze meses de 2017.
Em termos de rácios de rendibilidade, o rácio de retornos sobre o capital próprio aumentou para 8,7% no período, depois de 3,3% em todo o 2017, e o rácio sobre os ativo para 0,8%, após 0,3% no ano anterior.
De acordo com a APB, os depósitos subiram 2,0% para 254.785 milhões de euros no terceiro trimestre, após um aumento de 1,7% em 2017, perfazendo um total de 249.692 milhões de euros. Já os empréstimos diminuíram 1,3% para 227.803 milhões de euros, depois dos 230.862 milhões em 2017.
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