Curiosamente, a maioria do ouro está no estrangeiro. “Temos 186 toneladas custodiadas no Banco de Inglaterra, um dos principais locais de custódia de ouro e de transação de ouro. Temos lá uma parte significativa do nosso ouro: cerca de 49%”, conta Hélder Rosalino.
A colocação de ouro no estrangeiro é uma estratégia comum entre bancos centrais, que permite a rentabilização do ativo, sobretudo quando as taxas de juro ficaram negativas.
Só em 2011, o euro rendeu 40 milhões (37% dos resultados ativos de gestão); em seis anos, o BdP encaixou 132 milhões com o ouro colocado no exterior.
Atualmente, as reservas de ouro representam 10% dos ativos totais do Banco de Portugal, avaliadas em cerca de 20 mil milhões de euros. Contas feitas, significa uma valorização de cerca de 17 mil milhões, caso a instituição entendesse vender este ouro.
Mas, nas instalações do Carregado há também 2,6 mil milhões de euros em notas.
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