O Banco Central Europeu (BCE) afirmou esta terça-feira que não está a acompanhar a eventual substituição do Estado português pelos bancos numa nova injeção no Novo Banco, salientando que a sua função é garantir que o banco cumpre os seus requisitos de capital.
Questionado sobre a possibilidade de os bancos fazerem um empréstimo ao Fundo de Resolução, substituindo o Estado na capitalização do Novo Banco, fonte oficial do supervisor garantiu que “o BCE não está envolvido”.
“A nossa tarefa é ‘apenas’ garantir que o banco (Novo Banco) está a cumprir os seus requisitos de capital”, afirmou a mesma fonte numa resposta ao Dinheiro Vivo.
A proposta de OE para 2021 incluía, por “lapso”, uma verba de 468,6 milhões de euros para emprestar ao Fundo de Resolução, para ser depois injetada no Novo Banco. Mas, afinal, a proposta do governo não prevê qualquer verba para o banco.
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