
“Dadas as incertezas, como as guerras comerciais, as potenciais tarifas e até o potencial impacto da política orçamental, temos de ser extremamente prudentes”, afirmou o responsável do BCE numa conferência organizada pelo Instituto de Finanças Internacionais, em Bruxelas.
Segundo avançou a EFE, Luis de Guindos disse continuar “cauteloso” e acreditar “que a abordagem de ajustamento com base em dados e reunião a reunião é a correta”.
O BCE está confiante de que a inflação irá descer nos próximos trimestres para a sua meta de médio prazo de 2%, mas antevê que os conflitos comerciais possam ter um impacto ascendente na inflação, embora o maior impacto seja sentido no crescimento económico da zona euro, apontou o vice-presidente.
Neste sentido, Luis de Guindos indicou que, na sua reunião de abril, o Conselho de Administração do BCE vai analisar os dados sobre a evolução da situação e espera ter mais clareza sobre “o resultado final das tarifas dos EUA” e uma eventual retaliação da União Europeia.
“Depois decidiremos em conformidade, mas hoje é muito difícil dizer o que faremos em abril”, disse, depois de lembrar que o BCE já implementou seis cortes nas taxas de juro desde junho.
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