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O Banco Central Europeu (BCE) observou uma queda na produção industrial das três maiores economias da zona euro (Alemanha, França e Itália) devido a demoras no fornecimento e a uma escassez de ‘chips’.
Nas atas da reunião de política monetária de 22 de julho, publicadas esta quinta-feira, o BCE considerou que o crescimento na região pode ser prejudicado se a pandemia de covid-19 se intensificar de novo “com a propagação de variantes mais agressivas do vírus ou se houver constrições no abastecimento mais persistentes”.
No entanto, a economia também pode crescer mais se os consumidores gastarem mais depressa do que o previsto as poupanças acumuladas durante a pandemia.
“Em geral, as limitações no fornecimento continuaram a restringir a produção em alguns setores. A intensificação de problemas na cadeia de abastecimento global está a tornar-se evidente”, apontaram os membros do Conselho de Governadores na reunião.
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Segundo as atas, “a atividade económica global e o comércio melhoraram apesar da quarta vaga de covid-19 estar a propagar-se pelo mundo”.
Alguns participantes na reunião manifestaram preocupação com “a situação das economias emergentes, onde as campanhas de vacinação estão muito menos avançadas”.
Foi também referido que as dificuldades de abastecimento e o aumento dos custos do transporte estão a afetar o comércio, que continua dependente da evolução da pandemia.
A maioria dos membros do Conselho previu que a quarta vaga da pandemia tenha “um impacto sanitário mais limitado devido ao aumento nas taxas de vacinação, por exemplo, em termos de hospitalização e de pressão nas unidades de cuidados intensivos”.
Foi também assinalado que novas restrições podem ser menos estritas e ter um impacto económico mais limitado.
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