Na apresentação de resultados do primeiro semestre, Miguel Maya, presidente executivo do BCP, avançou números sobre as moratórias disponibilizas às famílias e empresas para fazer frente à pandemia.
Assim, ao longo dos primeiros seis meses do ano, as linhas de crédito contabilizaram operações totais de 13 809, que se traduziram em 2,2 mil milhões de euros.
No total, foram aprovadas mais 120 mil moratórias, num valor total de quase 9 mil milhões de euros. Deste bolo, 97 mil moratórias foram concedidas às famílias, com um valor que ultrapassou os 4 mil milhões de euros. Neste universo, é a moratória no crédito a habitação que tem uma esmagadora representatividade, totalizando 92% das ajudas.
Já no caso das ajudas às empresas, as moratórias aprovadas ultrapassaram os 26 mil, totalizando um valor de 4,7 mil milhões de euros.
Aproveitando a oportunidade para abordar as críticas de que o banco foi alvo em relação à linha de apoio à covid-19, Miguel Maya referiu na conferência de imprensa que “56,6% das operações foram feitas com micro empresas, mostrando grande proximidade da rede aos clientes”.
O banco referiu ainda ver com “bons olhos” o alargamento do prazo de pagamento da moratória para alguns setores, nomeadamente para aqueles que sofrem mais com a sazonalidade, como a hotelaria ou a restauração.
O lucro do BCP recuou 55% para 76 milhões até junho, devido ao impacto da pandemia de covid-19.
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