“Absolutamente inaceitáveis”. Miguel Maya, o CEO do Millennium bcp nega que banco esteja a recorrer a linhas de crédito disponibilizadas para enfrentar a covid-19 para reduzir exposições creditícias de clientes. Em nota enviada às redacções, o banco refere que teve “conhecimento de rumores que insinuam que o banco poderia estar a utilizar” estas linhas de crédito para reduzir exposição de crédito dos clientes, o que seria “absolutamente inaceitável”.
Miguel Maya esclarece que o propósito destas linhas “é exclusivamente o de conferirem liquidez às empresas para as apoiar neste período”. O banco estará mesmo “a conceder, em determinadas situações, adiantamentos intercalares aos clientes, logo após estes apresentarem o respetivo pedido de enquadramento, acelerando também dessa forma a disponibilização dos fundos” e “no caso de adiantamentos intercalares efetuados já no âmbito da solicitação dos clientes de acesso às linhas covid – e apenas nessas circunstâncias -, o banco deduzirá ao montante da linha covid que vier a ser concedido o adiantamento que foi disponibilizado.”
O governo anunciou a primeira linha de crédito Capitalizar 2018, com o valor de 200 milhões de euros, para reforçar as medidas depois com um pacote de estímulos à economia de 3 mil milhões de euros, para apoiar empresas, durante a crise provocada pela pandemia do coronavírus.
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