Ricardo Salgado poderia ter sido afastado da liderança do BES um ano antes do colapso do banco. O jornal Público avança esta sexta-feira, 2 de outubro, que em 2013 era possível ter substituído Ricardo Salgado como presidente-executivo (CEO) do BES, uma vez que o Banco de Portugal detinha ferramentas legais para o fazer.
Esta é uma das indicações referidas pela Comissão de Auditoria Independente (CAI) chefiada pelo ex-vice-governador João Costa Pinto, encarregue pelo anterior governador Carlos Costa de avaliar a actuação do supervisor no caso GES/BES, citado pelo BES.
No âmbito deste relatório foram identificadas uma série de insuficiências no acompanhamento do caso e explicações pouco convincentes para as decisões tomadas durante o processo de deterioração do grupo que culminou na resolução em Agosto de 2014.
De acordo com o Público, o relatório da ação do Banco de Portugal no caso do GES/BES ficou terminado a 30 de abril de 2015. Mais de cinco anos após a conclusão do documento, este continua a ser considerado como matéria reservada.
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