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No final do ano passado mais de 241 mil pessoas estavam a receber prestações relacionadas com o desemprego, o valor mais alto desde abril de 2016, quando estavam nesta situação 242 169 desempregados.
“Em dezembro de 2020 registaram-se 241 324 prestações de desemprego, revelando um acréscimo de 5,7% face ao mês anterior e de 40,9% tendo em conta dezembro de 2019 (neste total não estão incluídas as prorrogações das prestações de desemprego)”, refere a síntese estatística mensal da Segurança Social, divulgada nesta quarta-feira.
Desagregado por tipo de prestação, o número de pessoas a receber o subsídio de desemprego ultrapassou em dezembro do ano passado as 200 mil pessoas, o valor mais elevado desde janeiro de 2016. “O número de beneficiários do subsídio de desemprego foi de 205 303, um aumento de 5,8% considerando novembro de 2020 e de 42,8% em termos homólogos”, detalha a Segurança Social.
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Já o subsídio social de desemprego inicial – que abrange pessoas que não reúnem condições para o subsídio de desemprego – abrangeu 10 285 desempregados, representando subidas de 5,8% face a novembro e de 51,5% em relação ao mês homólogo.
O subsídio social de desemprego subsequente, para quem já esgotou as prestações a que tinha direito, “abrangeu 25 865 pessoas, registando um aumento mensal de 7,6% e um acréscimo face ao período homólogo de 30,4%”, indica a Segurança Social.
Jovens com aumento maior
Em termos de idades, as estatísticas da Segurança Social mostram que é entre os jovens que as prestações de desemprego mais sobem. “Comparando com dezembro de 2019, continuam a registar-se acréscimos das prestações processadas em todos os grupos etários”, começa por referir o documento.
Mas é entre a camada mais jovem que o aumento é mais acentuado: “o grupo de 24 ou menos anos (98,7%), entre os 25 e os 34 anos (72,4%), entre os 35 e os 44 anos (45,7%), e entre os 45 e os 54 anos (34,1%)”, detalha a Segurança Social.
Em termos de valor médio das prestações de desemprego, no mês de dezembro do ano passado, atingiu os 502,47 euros. O valor mais elevado registou-se no distrito de Lisboa com 542,21 euros.
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