//BFF Banking Group com lucros de 23,1 milhões

BFF Banking Group com lucros de 23,1 milhões

O Conselho de Administração do BFF Banking Group aprovou hoje os resultados consolidados do primeiro trimestre de 2020, que reporta lucros de 23,1 milhões de euros, mais 8% do que no mesmo mês do ano passado. O grupo sublinha que “todos os dados apresentados (ajustados e reportados) incluem para todo o período o impacto do IOS Finance, cujo processo de fusão se completou a 31/12/2019, sendo que o mesmo não se inclui para o período homólogo”.

O BFF Banking Group confirma a intenção de distribuição de 70,9 milhões “em dividendos de capital referentes ao ano de 2019 (0,415 euros DPS dividendo por ação), assim que o regulador o permitir”, sublinhando ser um dos únicos bancos que não alterou a sua política de dividendos. “Somam-se 23,1 milhões de capital livre gerado no trimestre”, adianta o grupo em comunicado, reportando o lucro líquido referido e um lucro ajustado de 20,8 milhões “com um RoTE ajustado de 31% e -3,6 milhões de recuperação líquida de juros (LPIs)”.

O saldo de juros de bens extrapatrimoniais não reconhecidos aumentou em 31 milhões year on year para um total de 408 milhões, enquanto os créditos líquidos a clientes subiram 8% “para 3,7 biliões, dos quais 37% já ocorreram fora de Itália vs. os 34% registados a finais de março 2019”.

Os fundos disponíveis para financiamento da operação cresceram 22% para 4 biliões e as linhas de crédito não utilizadas para 7 biliões (+115%), “o que permite uma maior flexibilidade na absorção de um crescimento de solicitações de créditos ou períodos mais longos para cobrança”, explica a entidade, que avança rácios de liquidez sólidos “com um LCR (Liquidity Coverage Ratio) de 326,3% e NSFR de 110,3% a finais de marco 2020 (140,1% inteiramente integrados)”.

São ainda destacados o “Capital Total e Rácio CET1 de 15,3% e 11,2%, respetivamente – excluindo tanto a esperada distribuição de dividendos de 70,9 milhões de euros, como também o lucro líquido reportado para o período janeiro-março, de 23,1 milhões – muito acima dos requisitos SREP”.

Houve ainda neste período uma forte redução dos NPL (malparado), a recuar 45% face a março de 2019 e 14% relativamente ao final de 2019, excluindo os municípios italianos sob supervisão, com o rácio entre NPL e créditos a cair para 0,1%. “Os custos de risco anuais foram de 4 pontos base, de 2 pontos base se excluirmos a linha de factoring para PME em run-off (descontinuada).”

O BFF destaca ainda que, relativamente à covid-19, mantém total operacionalidade desde o início do confinamento, não tendo registado qualquer necessidade de recurso a apoios de emergência, mantendo uma forte carteira de clientes e volumes de cobrança.

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