De acordo com o documento, com as contas do BNA de 2017, ao qual a Lusa teve hoje acesso, o banco central terá à sua guarda quase 19 toneladas de ouro, tendo em conta as cotações do metal precioso no mercado internacional no final do último ano.
O aumento do valor destas reservas é justificado no documento do BNA com a valorização da cotação da onça troy (31,1 gramas), que passou de um valor médio de 1.147,5 dólares, em 31 de dezembro de 2016, para 1.302,8 dólares, no final de 2017.
Nas contas do banco central angolano, o BNA fechou 2017 com reservas de ouro do Estado no valor de 128.165 milhões de kwanzas (687,9 milhões de euros, à taxa de câmbio de 31 de dezembro), equivalente a mais de 602.000 onças troy (18.700 quilogramas).
Segundo o mais recente relatório do World Gold Council, libertado este mês, o ‘ranking’ dos países com reservas de ouro é liderado pelos Estados Unidos da América, com 8.133,5 toneladas, enquanto Portugal surge na 14.ª posição, com 382,5 toneladas.
Esta listagem, com 100 países, não apresenta dados sobre Angola ou do banco central angolano.
No relatório e contas de 2017, o BNA refere ter terminado o ano com um ativo 4,975 biliões de kwanzas (26.300 milhões de euros, à taxa de câmbio de 31 de dezembro), uma redução de líquida de 18%, que se deve “essencialmente à diminuição” dos ativos sobre o exterior, nomeadamente aplicações em instituições de crédito.
Por outro lado, o passivo do banco totalizou 4,350 biliões de kwanzas (23.000 milhões de euros), uma redução de 16% face a 31 de dezembro de 2016.
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