A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana no vermelho, estando o principal índice da praça nacional (PSI-20) a recuar 0,51% para os 4.650,77 pontos. Às 8:05 desta sexta-feira, entre os pesos pesados do PSI-20 o tom era de perdas. O BCP recua 0,17% para 23,31 cêntimos, a EDP cede 0,03% para 2,979 euros e a Galp cai 0,44% para 13,505 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a recuperar das quedas recentes. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, negoceia próximo dos 55 dólares por barril. E a Jerónimo Martins desce 0,49% para 10,055 euros.
No resto da Europa, o sentimento dos principais índices é também de perdas. Em Paris, o CAC 40 recua 0,29% e em Madrid, o IBEX 35 cede 0,18%. Em Londres, o Footsie 100 é a excepção, ganhando 0,28%.
Na Ásia, o dia foi de perdas, com os investidores a manifestar os seus receios em torno de renovadas tensões entre os Estados Unidos e a China, bem como um encerramento parcial dos serviços do governo norte-americano. Os últimos dias já tinha sido de perdas.
O banco central norte-americano anunciou esta quarta-feira, 19 de dezembro, que decidiu fazer o quarto aumento das taxas de juro este ano. A autoridade monetária manteve a indicação de que poderão ser necessárias mais subidas dos juros, mas a um ritmo mais lento do que o anteriormente sinalizado. Além da pressão de Trump, a Fed enfrenta também as dúvidas dos investidores. As bolsas têm descido com o mercado a recear que a continuação da subida das taxas por parte da autoridade monetária dos EUA possa levar a maior economia do mundo a desacelerar.
Shane Oliver, da AMP Capital Investors, defendeu – em declarações à Bloomberg – que a Reserva Federal dos Estados Unidos “deveria dizer, se necessário, que podem ajustar a taxa de juro” para o aperto monetário. “Isso ajudaria a acalmar os mercados”.
(Notícia atualizada pela última vez às 8:25)
(Notícia em atualização)
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