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A bolsa de Lisboa estava, nesta quinta-feira, em alta, a manter a tendência da abertura, com o BCP a liderar os ganhos, a subir 2,93% para 0,15 euros.
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Cerca das 09:00 em Lisboa, o PSI ganhava 0,25% para 5.990,48 pontos, com nove ‘papéis’ a subirem, quatro a descerem e dois a manterem a cotação (Jerónimo Martins em 22,88 euros e Semapa em 14 euros).
Às ações do BCP seguiam-se as da Navigator e dos CTT, que avançavam 0,60% para 3,71 euros e 0,46% para 3,28 euros.
As ações da Corticeira Amorim e Mota-Engil eram outras que mais se valorizavam, designadamente 0,41% para 9,88 euros e 0,33% para 1,23 euros.
As ações da Altri e da NOS avançavam ambas 0,28%, respetivamente para 5,39 euros e 3,61 euros.
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Em relação às perdas, as ações da EDP e da EDP Renováveis eram as que mais desciam, respetivamente, 0,79% para 4,92 euros e 0,28% para 24,70 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em alta, ainda a recuperar das fortes perdas registadas na terça-feira, provocadas pela publicação da taxa de inflação de agosto nos EUA, que abrandou menos do que o esperado.
Sem grandes referências, hoje a atenção do mercado vai estar nos dados macroeconómicos dos EUA, onde vão ser divulgados os pedidos iniciais de desemprego semanais e as vendas a retalho.
O abrandamento inferior ao esperado pelos analistas da taxa de inflação de agosto dos Estados Unidos antecipa que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) continuará com a sua política agressiva e, segundo preveem alguns analistas, poderá mesmo subir em 100 pontos base os juros na próxima reunião de política monetária em finais de setembro.
A taxa de inflação homóloga nos EUA abrandou novamente em agosto, pelo segundo mês consecutivo, ao descer para 8,3%, menos duas décimas do que em julho, de acordo com dados publicados pelo Bureau of Labour Statistics (BLS).
Em relação ao mês anterior, os preços ao consumidor aumentaram uma décima de ponto percentual, depois de se terem mantido em julho, apesar da queda de 10,6% dos preços da gasolina.
No mercado das divisas, e após o dado da inflação nos EUA, o dólar voltou a subir face ao euro, que se cotava hoje de novo abaixo da paridade.
Na quarta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 0,10% para 31.135,09 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,74% para 11.719,68 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, pela terceira sessão consecutiva e abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9963 dólares, contra 0,9997 na quarta-feira, depois de ter terminado em 06 de setembro 0,9909 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 93,75 dólares, contra 94,10 dólares na quarta-feira, depois de ter descido até ao mínimo de 88,00 dólares em 07 de setembro.
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