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A bolsa de Lisboa estava esta sexta-feira em alta, a manter a tendência da abertura, com a EDP Renováveis a liderar os ganhos, a subir 3,38% para 19,75 euros.
Cerca das 09:20 em Lisboa, o PSI avançava 1,50% para 5.547,12 pontos, com 13 ‘papéis’ a subirem, um a cair (CTT, menos 0,35% para 2,87 euros) e um a manter a cotação (Semapa em 12,00 euros).
Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da Greenvolt, EDP e BCP, que se valorizavam 2,44% para 7,13 euros, 2,15% para 4,14 euros e 1,73% para 0,13 euros.
As ações da REN, Galp e NOS eram outras das que mais subiam, designadamente 1,67% para 2,43 euros, 1,39% para 10,24 euros e 1,35% para 3,45 euros.
As ações da Jerónimo Martins valorizavam-se 1% para 19,17 euros.
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As outras cinco ações que subiam de cotação registavam acréscimos entre 0,54% e 0,92%.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em alta, a seguir a tendência do mercado de Wall Street na quinta-feira, apesar de o dado da inflação de setembro nos EUA ter sido superior ao esperado pelos analistas.
As bolsas europeias abriram otimistas, apesar da taxa de inflação de setembro nos Estados Unidos ter sido superior ao esperado e que juntamente com os ‘bons’ dados do relatório do emprego nos EUA, reforçam a expectativa de que a política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed) se manterá “agressiva”, referem analistas, citados pela Efe.
Os mercados antecipam uma nova subida de 75 pontos base das taxas de juro da Fed na próxima reunião de 2 de novembro, adiantam.
A inflação homóloga nos EUA foi de 8,2% em setembro, contra 8,3% em agosto e os analistas esperavam que tivesse caído para 8,1%.
No mercado da dívida soberana, os juros a dez anos da Alemanha desciam para 2,16%, enquanto os do Reino Unido, onde hoje o Banco de Inglaterra termina o programa de emergência de compra de dívida, subia para 4,23%.
Apesar dos pedidos de prolongamento até 31 de outubro de diversos fundos de pensões britânicos, o Banco de Inglaterra reiterou que hoje porá fim ao seu programa de emergência de compra de dívida pública, reabrindo assim a inquietação nos mercados.
Os investidores hoje vão estar focados nos EUA, onde vão ser publicados os dados das vendas a retalho de setembro e os dados do terceiro trimestre de quatro dos maiores bancos, nomeadamente JP Morgan, Morgan Stanley, Citigroup e Wells Fargo.
Na quinta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 2,83% para 30.038,72 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,23% para 10.649,15 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade desde 20 de setembro, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9763 dólares, contra 0,9775 dólares na quinta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 94,86 dólares, contra 94,57 dólares na quinta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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