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A bolsa de Lisboa estava esta sexta-feira em alta, a manter a tendência da abertura, com 14 dos 15 títulos do PSI a valorizarem-se, liderados pelos da Galp, que avançavam 3,47% para 9,96 euros.
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Cerca das 09:20 em Lisboa, o PSI subia 1,29% para 5.360,96 pontos, com os 14 ‘papéis’ a subirem e um a descer a cotação (Semapa -0,98% para 12,08 euros).
Às ações da Galp seguiam-se as da Altri e da EDP Renováveis, que se valorizavam 2,89% para 5,17 euros e 1,72% para 21,28 euros.
As ações da Greenvolt, CTT e Sonae eram outras das que mais subiam, designadamente 1,67% para 8,54 euros, 1,65% para 2,77 euros e 1,33% para 0,83 euros.
As ações da Navigator também avançavam mais de 1%, estando a subir 1,29% para 3,46 euros.
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As outras sete ações do PSI registavam acréscimos de cotação entre 0,19% e 0,98%.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em alta, pendentes da inflação na zona euro e do deflator do consumo privado subjacente nos EUA, a medida da inflação preferida da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).
As bolsas europeias estavam hoje a inverter a tendência de baixa da semana que hoje termina, devido à publicação de vários indicadores macroeconómicos, como o da subida da inflação da Alemanha para 10% em setembro, que mantêm o medo dos mercados de uma recessão global devido a mais subidas das taxas de juro diretoras pelos bancos centrais.
Wall Street terminou em mínimos deste ano na quinta-feira, dia em que foi confirmado que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA caiu 0,1% no segundo trimestre.
Os investidores continuam pendentes da situação no Reino Unido, onde a libra recupera depois de a primeira-ministra britânica, Liz Truss, ter defendido na quinta-feira o seu plano de crescimento, que afundou a divisa do Reino Unido quando foi anunciado na passada sexta-feira.
A libra que nas últimas sessões se aproximou da paridade face ao dólar, estava hoje a recuperar a ser transacionada a 1,113 dólares.
No mercado da dívida, os juros da dívida do Reino Unido a 10 anos continuavam a escalar, para 4,179%, enquanto os da Alemanha desciam para 2,1%.
A atenção do mercado vai estar focada nos múltiplos indicadores macroeconómicos que serão hoje publicados, como a estimativa da inflação preliminar em setembro na zona euro, bem como a taxa de desemprego em agosto.
Nos EUA será anunciada a medida da inflação preferida da Fed, o deflator do consumo privado subjacente, que segundo os analistas poderá subir ligeiramente.
Entretanto, os ministros da Energia da União Europeia (UE) também se reúnem hoje para definir medidas definitivas para limitar o impacto do aumento dos preços do gás nos preços da eletricidade, e a nível geopolítico, espera-se que a Rússia anexe quatro regiões no sudeste da Ucrânia, “agravando o conflito e com o mesmo o choque energético”, afirmam analistas citados pela Efe.
A nível cambial, o euro abriu em alta, mas abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9830 dólares, contra 0,9776 dólares na quinta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 88,59 dólares, contra 88,49 dólares na quinta-feira e 84,06 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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