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A bolsa de Lisboa estava esta sexta-feira em alta ligeira, a manter a tendência da abertura e com os 16 títulos do PSI a subirem de cotação, liderados pelos da Ibersol, que se valorizavam 3,32% para 6,84 euros.
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Cerca das 09h05 em Lisboa, o PSI avançava 0,63% para 5.936,92 pontos, com a cotação de todos os papéis a subirem.
Na quinta-feira, a Ibersol anunciou o início de um programa de recompra de ações, no montante de até 32,6 milhões de euros, a implementar até final de maio de 2024, com o objetivo de reduzir o capital social da empresa.
De acordo com um comunicado, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo adiantou que irá “iniciar a implementação do programa de recompra de ações” que já tinha comunicado ao mercado.
“Este programa, a implementar até final de maio de 2024, tem como objetivo a redução do capital social da Ibersol, mediante a extinção de um máximo de 4.359.577 ações ordinárias” da empresa, a adquirir nesta operação.
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Às ações da Ibersol seguiam-se as da Galp e da Mota-Engil, que subiam 0,94% para 10,72 euros e 0,89% para 2,27 euros.
As ações da REN, Jerónimo Martins e BCP eram outras que mais avançavam, designadamente 0,80% para 2,51 euros, 0,63% para 25,36 euros e 0,59% para 0,22 euros.
No mesmo sentido, as ações da Altri e Navigator subiam de cotação, ambas 0,58% para 4,15 euros e 3,12 euros.
As ações dos CTT, EDP Renováveis e NOs avançavam respetivamente 0,57% para 3,52 euros, 0,50% para 18,26 euros e 0,43% para 3,27 euros.
As outras cinco ações que também se valorizavam – EDP, Semapa, Corticeira Amorim, Greenvolt e Sonae – registavam acréscimos de cotação 0,36% e 0,06%.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, na última sessão do mês e da primeira metade do ano, à espera dos dados preliminares da taxa de inflação da zona euro em junho.
A última sessão do mês e da primeira metade do ano arrancou hoje em alta, depois de na quinta-feira terem sido divulgadas estimativas que apontam para uma melhoria da inflação em Espanha e uma nova subida dos preços na Alemanha.
Do outro lado do Atlântico, Wall Street fechou com movimentos ligeiros e sinais mistos, com os investidores a digerirem a intenção da Reserva Federal norte-americana (Fed) de continuar a subir as taxas de juro em 2023, com uma economia e um mercado de trabalho a darem sinais de força, segundo os especialistas.
Entretanto, na China foi hoje noticiado que a atividade da indústria transformadora do país se contraiu em junho pelo terceiro mês consecutivo, enquanto no Japão a produção industrial caiu 1,6% em maio.
Para além dos dados preliminares do IPC da zona euro, hoje o mercado estará atento à cimeira de líderes da União Europeia, ao Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido e às vendas a retalho na Alemanha.
Também divulgada hoje, a inflação homóloga em França caiu seis décimas de ponto percentual em junho para 4,5%, o valor mais baixo desde março de 2022, sobretudo devido à queda dos preços da energia entre junho de 2022 e o mesmo mês deste ano, concretamente de 3%.
Nos EUA, será também divulgada a medida de inflação preferida da Fed, o deflator do consumo privado core, que em maio poderá manter-se estável em níveis ainda elevados (4,7%), segundo os analistas da Renta4 citados pela Efe.
Na quinta-feira, Wall Street fechou sem tendência definida, com o Dow Jones a subir 0,80% para 34.122,42 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou estabilizado em 13.591,33 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a descer no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0863 dólares, contra 1,0871 dólares na quinta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu a descer no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 74,53 dólares, contra 74,34 dólares na quinta-feira e 71,84 em 12 de junho, um mínimo desde janeiro de 2022.
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