Partilhareste artigo
A bolsa de Lisboa estava esta quinta-feira em alta, a inverter a tendência da abertura, com as ações da Jerónimo Martins a liderarem os ganhos, a subirem 4,87% para 22,84 euros.
Relacionados
Cerca das 9:00 em Lisboa, o PSI, que desde 20 de março inclui também a Ibersol, avançava 0,62% para 6.230,86 pontos, com a cotação de 11 ‘papéis’ a descer e cinco a subir.
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as do BCP e da Mota-Engil, que se valorizavam 1,44% para 0,24 euros e 1,13% para 1,97 euros.
A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, divulgou na quarta-feira que registou, no primeiro trimestre deste ano, resultados líquidos atribuíveis de 140 milhões de euros, um aumento de 59,1% em relação a igual período do ano passado.
As ações da Semapa e da Altri eram as outras que subiam de cotação, designadamente 0,58% para 13,80 euros e 0,21% para 4,68 euros.
Subscrever newsletter
Em sentido contrário, as ações da Ibersol, Galp e NOS eram as que mais desciam, estando a cair 1,49% para 6,60 euros, 0,73% para 10,86 euros e 0,56% para 2,88 euros.
Na quarta-feira depois do fecho do mercado a NOS divulgou que o seu resultado líquido caiu 15,1% no primeiro trimestre, face a igual período de 2022, para 34,9 milhões de euros, devido ao “crescimento acentuado” das depreciações e amortizações e impacto da inflação.
As outras oito ações que se estavam a desvalorizar (Navigator, CTT, EDP, REN, EDP Renováveis, Corticeira Amorim, Sonae e Greenvolt) recuavam entre 0,10% e 0,37%.
As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, numa sessão marcada por uma nova avalanche de resultados, a situação dos bancos norte-americanos e dados macroeconómicos relevantes, como o da evolução do PIB dos EUA no primeiro trimestre.
Da Europa, os investidores aguardam a divulgação dos dados da confiança relativos a abril.
Wall Street terminou mista, afetada pelas dúvidas sobre o First Republic Bank, que se sobrepuseram ao desempenho positivo das empresas tecnológicas, mas os futuros dos principais indicadores norte-americanos apontam para uma abertura positiva na bolsa de Nova Iorque.
Hoje, as atenções do mercado vão continuar centradas nos problemas dos bancos norte-americanos, depois das novas quedas registadas pelo First Republic Bank, enquanto na frente macroeconómica, o Governo dos EUA vai publicar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2023, que mostrará a evolução da atividade económica num contexto marcado pelo endurecimento da política monetária, pelas elevadas taxas de inflação e pela instabilidade no setor bancário, na sequência da falência do SVB.
A próxima reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed) realiza-se em 2 e 3 de maio.
Segundo analistas citados pela Efe, na frente empresarial, nos EUA, a Amazon publica hoje os resultados, depois de na quarta-feira a Meta ter surpreendido positivamente nos resultados e no ‘guidance’ de receitas, que lhe permitiu subir mais de 12% no fecho das negociações do mercado.
No final da semana, serão publicados as primeiras estimativas do IPC (inflação) da Alemanha em abril, bem como a leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre da zona euro.
Na quarta-feira, a Bolsa de Nova Iorque terminou mista, com o Dow Jones a descer 0,68% para 33.301,87 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 4 de janeiro de 2022.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,47% para 11.854,35 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1047 dólares, contra 1,1041 dólares na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 78,11 dólares, contra 77,69 na quarta-feira e 72,97 dólares em 17 de março, um mínimo desde janeiro de 2022.
Deixe um comentário