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A bolsa de Lisboa estava esta sexta-feira em alta, com as ações da Navigator e da Semapa a liderarem os ganhos, a subirem 0,77% para 3,40 euros e 0,76% para 13,32 euros.
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Cerca das 9.15 horas em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura, já que avançava 0,20% para 6.240,87 pontos, com a cotação de 10 ‘papéis’ a subir, de quatro a descer e de dois manter-se (Corticeira Amorim em 10,02 e Ibersol em 6,90).
Às ações da Navigator e da Semapa seguiam-se as da NOS, Galp e BCP, que subiam 0,67% para 3,60 euros, 0,51% para 13,93 euros e 0,50% para 0,26 euros, respetivamente.
As ações da Mota-Engil, REN e Sonae também se valorizavam, designadamente 0,47% para 3,21 euros, 0,40% para 2,51 euros e 0,26% para 0,98 euros.
As outras duas ações que subiam, mas mais moderadamente eram as dos CTT e da EDP, já que se valorizavam 0,15% para 3,40 euros e 0,12% para 4,26 euros.
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Em sentido contrário, as ações da Greenvolt, Jerónimo Martins e EDP Renováveis eram as que mais desvalorizavam, estando a cair 0,57% para 6,09 euros, 0,46% para 21,78 euros e 0,27% para 16,73 euros, respetivamente.
As ações da Altri desciam 0,13% para 4,58 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje a negociar em alta, animadas com a possibilidade de as taxas de juro terem atingido o nível máximo depois da subida decidida pelo BCE na quinta-feira.
O principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, subiu 1,10% hoje, impulsionado pela estreia bem-sucedida no mercado dos EUA da Arm Holdings, subsidiária da Softbank para a conceção de chips.
O Banco Central Europeu (BCE) aumentou na quinta-feira as taxas de juro, pela décima vez consecutiva desde julho de 2022, em um quarto de ponto, para 4,5%, o valor mais elevado desde maio de 2001, porque espera uma inflação mais elevada devido aos preços da energia e apesar da estagnação da economia e dos receios de uma recessão.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, explicou que o BCE não discutiu até que ponto vai aumentar o preço do dinheiro e comentou que não podia dizer se as taxas atingiram o pico na zona euro, mas os mercados acreditam que esta é a última subida deste ciclo ascendente.
A isto junta-se a divulgação na China de uma bateria de dados macroeconómicos relativos ao mês de agosto, números que, pela primeira vez em meses, surpreenderam positivamente, com o crescimento da produção industrial e das vendas a retalho a superar as expectativas dos analistas, como destaca a Link Securities.
Na agenda macroeconómica do dia, destaca-se a publicação da inflação final de agosto em França, que subiu para 4,9%, mais seis décimas do que em julho, o que é explicado pela escalada dos preços da energia, bem como o IPC em Itália.
Ao final da tarde, nos EUA, serão divulgados os dados da produção industrial de agosto, o índice da indústria transformadora de Nova Iorque e a leitura preliminar de setembro do índice de sentimento do consumidor, que é regularmente compilado pela Universidade de Michigan.
Na quinta-feira, Wall Street fechou em alta, com o Dow Jones a subir 0,96%, para 34.907,11 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a avançar 0,81%, para 13.926,05 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0652 dólares, contra 1,0649 dólares na quinta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 94,18 dólares, um máximo desde julho de 2022, contra 93,70 dólares na sessão anterior.
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