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Cerca das 09:00 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, avançava 0,07% para 5.497,00 pontos, com 10 ‘papéis’ a subirem, sete a descerem e dois a manterem a cotação (Ibsersol em 5,36 euros e Novabase em 5,00 euros).
Os títulos da NOS, Pharol e Jerónimo Martins eram outros dos que mais se valorizavam, estando a subir 1,12% para 3,43 euros, 0,97% para 0,08 euros e 0,54% para 20,42 euros.
Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, REN e BCP eram as que mais desciam, estando a desvalorizarem-se 0,88% para 1,24 euros, 0,80% para 2,48 euros e 0,64% para 0,14 euros.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, no início de uma semana marcada pelas reuniões de política monetária de vários bancos centrais.
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Os mercados europeus abriram hoje em alta, apesar de na sexta-feira se ter sabido que a taxa de inflação homóloga dos EUA subiu para 6,8% em novembro, o nível mais alto em 39 anos.
Operadores dos mercados citados pela Efe referem que a inflação nos Estados Unidos em novembro duplica a pressão sobre a Reserva Federal dos EUA (Fed) para tomar medidas de contenção, como acelerar a retirada do programa de compra de dívida na próxima reunião de 15 de dezembro.
Esta semana, os bancos centrais serão os protagonistas, a começar pela Fed na quarta-feira, à qual se seguirão na quinta-feira o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE), e na sexta-feira o Banco do Japão.
Em relação às decisões da Fed, operadores referem que é de esperar uma aceleração da retirada de estímulos devido ao nível da inflação e os avanços para o objetivo de pleno emprego, se bem que em qualquer caso a política mo0netária continuará a ser amplamente expansionista.
À espera das decisões dos bancos centrais, hoje a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) divulgará o relatório mensal de dezembro, no qual analisa a situação do mercado do petróleo no meio da incerteza da evolução da pandemia e a esperada subida da produção em janeiro.
Apesar de persistirem as dúvidas em relação à proteção das vacinas face à nova variante Ómicron, os investidores estão confiantes de que é mais transmissível, mas mais leve.
Desde 26 de novembro, quando foi identificada a variante Ómicron, os mercados têm estado muito voláteis.
A descoberta desta nova variante surgiu num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo, particularmente na Europa.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na sexta-feira, com o Dow Jones a subir 0,61% para 35.970,99 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,73% para 15.630,60 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos verificado em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1288 dólares, contra 1,1313 dólares na sexta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 75,74 dólares, contra 75,15 dólares na sexta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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