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A bolsa de Lisboa estava, nesta quarta-feira, em alta ligeira, a inverter a tendência da abertura, com as ações da Ramada Investimentos a subirem 1,14% para 7,12 euros.
Cerca das 09:00 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, avançava 0,06% para 5.446,95 pontos, com 11 ‘papéis’ a subirem, cinco a descerem e três a manterem a cotação (CTT em 4,26 euros, Ibsersol em 5,34 euros e Novabase em 5,10 euros).
Os títulos da Semapa e da Greenvolt eram outros dos que mais se valorizavam, estando a subir 0,87% para 11,62 euros e 0,81% para 6,20 euros.
As ações da Jerónimo Martins, EDP Renováveis e Pharol subiam 0,69% para 20,37 euros, 0,48% para 21,00 euros e 0,37% para 0,08 euros.
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Em sentido contrário, as ações da Galp Energia, Sonae e BCP eram as que mais desciam, estando a desvalorizarem-se 0,89% para 8,28 euros, 0,21% para 0,97 euros e 0,14% para 0,14 euros.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em mistas, num dia de cautela à espera da reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed), da qual não se descarta que acelere o ritmo de retirada progressiva dos estímulos.
Nesta semana em que os bancos centrais serão os protagonistas, a começar pela Reserva Federal dos EUA (Fed) hoje, à qual se seguirão na quinta-feira o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE), e na sexta-feira o Banco do Japão, os investidores continuam preocupados com a expansão da nova variante Ómicron, descoberta em 26 de novembro, e que surgiu num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo, particularmente na Europa.
Em relação às decisões da Fed, operadores referem que é de esperar uma aceleração da retirada de estímulos devido ao nível da inflação e os avanços para o objetivo de pleno emprego, se bem que em qualquer caso prevejam a continuação de uma política monetária amplamente expansionista.
Operadores dos mercados citados pela Efe sublinham que a inflação nos Estados Unidos em novembro duplicou a pressão sobre a Fed para tomar medidas de contenção na reunião de hoje.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na terça-feira, com o Dow Jones a cair 0,30% para 35.544,18 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,14% para 15.237,64 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos verificado em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1273 dólares, contra 1,1272 dólares na terça-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 73,27 dólares, contra 73,70 dólares na terça-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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