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A bolsa de Lisboa estava esta segunda-feira em baixa, a manter a tendência da abertura, com a Greenvolt a liderar as perdas, a cair 2,35% para 7,89 euros.
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Cerca das 09h05 em Lisboa, o PSI recuava 0,89% para 5.306,85 pontos, com 12 papéis a descerem, dois a subirem e um a manter a cotação (Semapa em 12,20 euros).
Às ações da Greenvolt seguiam-se as da EDP Renováveis, REN e EDP, que se desvalorizavam 1,62% para 20,64 euros, 1,23% para 2,41 euros e 0,98% para 4,34 euros.
As ações da Altri, Galp e Navigator eram outras das que mais desciam, designadamente 0,98% para 5,05 euros, 0,86% para 10,41 euros e 0,79% para 3,53 euros.
As outras cinco ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,16% e 0,79%.
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Em sentido contrário, as ações da Jerónimo Martins e da Sonae eram as únicas que subiam, designadamente 1,13% para 18,80 euros e 0,35% para 0,85 euros.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, à espera do indicador de confiança no investimento na zona euro e a antecipar uma nova subida das taxas da Reserva Federal dos EUA (Fed).
As bolsas na Europa seguiam a tendência de baixa registada na sexta-feira em Wall Street depois da publicação do relatório oficial sobre o emprego nos EUA ter indicado dados “sólidos” que sugerem que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro na próxima reunião de política monetária.
Assim, o mercado antecipa uma nova subida dos juros em 75 pontos base na próxima reunião de 03 de novembro.
Membros da Fed já tinham afirmado na semana passada que não havia qualquer sinal de que a inflação nos EUA tivesse tocado o pico e que por isso defendiam a continuação da subida das taxas de juro.
Ao sentimento pessimista dos mercados juntaram-se hoje dados “negativos” sobre a economia chinesa.
Os principais mercados chineses registaram hoje fortes descidas perante novas restrições aprovadas pelos EUA sobre as tecnológicas e depois de se ter sabido que o indicador PMI (Purchasing Managers’ Index) dos serviços Caixin de setembro se contraiu pela primeira vez em quatro meses.
Entretanto, aumentam os casos de covid-19 e ressurge o receio de novos confinamentos em Xangai, referem analistas citados pela Efe.
Nos EUA inicia-se hoje a temporada de apresentação de resultados empresariais.
Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a recuar 2,11% para 29.296,79 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 3,80% para 10.652,40 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a afastar-se da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9730 dólares, contra 0,9744 dólares na sexta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 97,52 dólares, contra 97,92 dólares na sexta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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