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A bolsa de Lisboa estava, nesta quarta-feira, em baixa, a inverter a tendência da abertura, com a EDP e a EDP Renováveis a liderarem as perdas, ao caírem 2,71% para 4,16 euros e 2,22% para 19,84 euros.
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Cerca das 09:45 em Lisboa, o PSI baixava 0,68% para 5.362,90 pontos, com 11 ‘papéis’ a descerem, três a subirem e um a manter a cotação (Semapa 12,62 euros).
Às ações das duas EDP seguiam-se as da REN, Corticeira Amorim e Mota-Engil, que se desvalorizavam 1,82% para 2,43 euros, 0,89% para 8,94 euros e 0,70% para 1,13 euros.
As outras seis ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,09% e 0,69%.
Em sentido contrário, as ações da Navigator, NOS e Galp eram as únicas que subiam de cotação, nomeadamente 0,36% para 3,89 euros, 0,23% para 3,55 euros e 0,10% para 9,63 euros.
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Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, depois do anúncio de que a taxa de inflação no Reino Unido subiu para 10,1% em setembro, um novo máximo em 40 anos, contra 9,9% em agosto.
As bolsas europeias apresentavam tendência negativa, depois de terem aberto animadas com a bolsa de Wall Street, que na terça-feira terminou em alta, em parte devido ao bom dado da produção industrial em setembro e depois do anúncio de resultados empresariais que, segundo operadores citados pela Efe, estão a ser menos maus que o esperado e temido pelos investidores.
A subida da taxa de inflação no Reino Unido, que passou de 9,9% em agosto para 10,1% em setembro, mantendo assim o nível mais elevado em 40 anos, vai marcar as decisões de política monetária do Banco de Inglaterra, numa altura de turbulências nos mercados após a crise política no país.
A libra descia para 1,129 dólares e os juros da dívida soberana britânica a 10 anos subiam e estavam em cerca de 4%.
No mercado da dívida soberana, os juros a dez anos da Alemanha subiam para 2,30%.
Hoje, os investidores vão estar pendentes do dado final da inflação na zona euro em setembro e no outro lado do Atlântico a principal a referência será o livro Bege da Reserva Federal dos EUA (Fed), “que servirá de apoio à próxima reunião de 02 de novembro, da qual o consenso do mercado prevê uma subida das taxas de juro de 75 pontos básicos”, explicam analistas citados pela Efe.
Na terça-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 1,12% para 30.523,80 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,90% para 10.772,40 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade desde 20 de setembro, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9830 dólares, contra 0,9856 dólares na terça-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 90,48 dólares, contra 90,03 dólares na terça-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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