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A bolsa de Lisboa estava esta quinta-feira em baixa, a manter a tendência da abertura, com a EDP Renováveis e a EDP a liderarem as perdas, ao descerem 1,92% para 20,99 euros e 1,91% para 4,32 euros.
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Cerca das 9.10 horas em Lisboa, o PSI recuava 0,87% para 5.684,50 pontos, com 14 ‘papéis’ a recuarem e um a subir, a Corticeira Amorim, a avançar 0,53% para 9,48 euros.
Às ações das duas EDP seguiam-se as dos CTT, Greenvolt e Jerónimo Martins, que se desvalorizavam 1,61% para 3,06 euros, 1,28% para 7,70 euros e 0,96% para 20,56 euros, respetivamente.
As ações da da Galp, Mota-Engil e REN eram outras das que mais desciam, designadamente 0,90% para 10,44 euros, 0,80% para 1,24 euros e 0,77% para 2,59 euros.
As outras seis ações que desciam registavam decréscimos de cotação entre 0,09% e 0,73%.
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Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, afetadas pela mensagem lançada pela Reserva Federal dos EUA (Fed), que advertiu de que o teto que podem alcançar as taxas de juros será mais alto que o esperado.
A mensagem lançada na quarta-feira pela Fed foi acolhida negativamente pelos investidores em Wall Street, que terminou a sessão com fortes cortes.
O presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central norte-americano tinha ainda “muito caminho por recorrer” para endurecer a sua política monetária o suficiente para reduzir a inflação para o objetivo de 2%.
Ainda que não tenha descartado uma moderação das subidas das taxas de juro, Powell assegurou que era “prematuro” falar do assunto, sublinham analistas citados pela Efe.
A Fed subiu de novo as taxas de juro em 75 pontos base para 3,75%, o nível mais alto desde dezembro de 2007.
O mercado da dívida reagiu com subidas dos juros soberanos, com os dos EUA a dez anos a avançarem para 4,1% e os da Alemanha no mesmo prazo a avançarem para 2,26%.
Depois da Fed na quarta-feira, hoje é o dia do Banco de Inglaterra se reunir, com os mercados também a anteciparem uma subida das taxas de juro, atualmente em 2,25%, para travar a subida da taxa de inflação no Reino Unido, atualmente em 10,1%.
Hoje os investidores também estão pendentes dos dados do desemprego na zona euro.
Na quarta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 1,55% para 32.147,76 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 3,36% para 10.524,80 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9785 dólares, contra 0,9880 dólares na quarta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro terminou acima da paridade em 26 de outubro, a 1,0076 dólares, pela primeira vez desde 20 de setembro.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 95,15 dólares, contra 96,16 dólares na quarta-feira e 81,34 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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