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Cerca das 08:55 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, mantinha a tendência da abertura e recuava 0,77% para 5.431,59 pontos, com 14 ‘papéis’ a descerem, dois a subirem e três a manterem a cotação (Ibersol em 5,36 euros, Ramada Investimentos em 6,50 euros e Semapa em 11,84 euros).
Os títulos da Galp Energia e da NOS também se desvalorizavam mais de 1%, designadamente 1,43% para 4,76 euros e 1,04% para 8,39 euros.
As ações da Greenvolt e do BCP também desciam, estando a cair 0,81% para 6,12 euros e 0,62% para 0,14 euros.
Em sentido contrário, as ações da Altri e da Novabase eram as únicas que subiam, estando a valorizar-se 0,69% para 5,12 euros e 0,61% para 4,93 euros.
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Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, numa sessão marcada de novo pelos receios com os efeitos negativos que pode ter na recuperação económica o aparecimento da nova variante da covid-19 – Ómicron.
Desde sexta-feira passada, quando foi identificada a variante da covid-19 Ómicron, os mercados têm estado muito voláteis.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência da Europa, também começou a descer, estando agora abaixo dos 70 dólares por barril, devido ao medo dos investidores de que a nova variante condicione a recuperação económica e a procura de petróleo.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quarta-feira, com o Dow Jones a cair 1,34% para 34.022,04 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,83% para 15.254,05 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1314 dólares, contra 1,1324 dólares na quarta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 69,86 dólares, contra 68,87 dólares na quarta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19 – Ómicron – os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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