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A bolsa de Lisboa estava esta quarta-feira em baixa, a manter a tendência da abertura, com as ações do BCP a liderarem as perdas, a caírem 1,74% para 0,24 euros.
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Cerca das 09h10 em Lisboa, o PSI baixava 0,90% para 6.025,35 pontos, com a cotação de 10 ‘papéis’ a descer, de três a subir e de três a manter-se (CTT em 3,53 euros, Mota-Engil em 2,44 euros e REN em 2,48 euros).
Às ações do BCP seguiam-se as da NOS e da EDP, que desciam ambas 1,27% para 3,41 euros e 4,11 euros, respetivamente.
As ações da Greeenvolt, EDP Renováveis e Altri também desciam, designadamente 1,20% para 6,16 euros, também 1,20% para 4,20 euros e 0,94% para 4,20 euros.
As outras quatro ações que desciam, Semapa, Navigator, Jerónimo Martins e Corticeira Amorim, recuavam entre 0,76% e 0,39%.
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Em sentido contrário, as ações do Ibersol, Galp e Sonae subiam 1,19% para 6,80 euros, 0,33% para 12,02 euros e 0,30% para 1,0 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje a negociar em baixa, numa sessão praticamente sem referências macroeconómicas, em que os investidores assimilam a descida da notação da dívida dos EUA decidida na terça-feira pela Fitch com os mercados norte-americanos fechados.
A Fitch, que colocou a notação dos EUA em revisão negativa em maio, baixou a notação da dívida norte-americana, tendo em conta o agravamento das condições orçamentais previstas para os próximos anos e as complicações recorrentes que surgem todos os anos aquando da revisão do limite da dívida, explica a Renta4 num relatório de mercado.
A agência de notação financeira Fitch retirou aos EUA a sua classificação máxima, o triplo A, o que justificou com o esperado aumento da dívida e a “deterioração acentuada nos padrões da [sua] governação” nas últimas duas décadas.
O ‘rating’ dos EUA passa a ser um nível abaixo do máximo, com a nota AA+.
Em causa está a repetição ao longo dos anos da crise ligada ao estabelecimento do limite da dívida.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, já reagiu através de um comunicado, onde declarou que “desaprova fortemente a decisão da Fitch” e deplorou que esta tenha sido “fundada em informação datada”.
As bolsas asiáticas recuaram após a decisão da agência de notação (2,3% em Tóquio e 2,42% em Hong Kong, que ainda não fechou) e as quedas estenderam-se à Europa.
Em termos de dados macroeconómicos, hoje foi conhecida uma moderação do desemprego em Espanha e um novo recorde de inscrições na Segurança Social, com quase 20,9 milhões de contribuintes, e esta tarde será divulgado o indicador de variação do emprego ADP para julho nos EUA.
No entanto, o dado mais importante para os mercados acionistas e que os investidores aguardam devido à sua influência nas decisões futuras da Reserva Federal dos EUA (Fed) sobre as taxas de juro é o relatório de desemprego de julho do gabinete de estatísticas dos EUA, que será divulgado na sexta-feira.
Além da inflação, a Fed analisa atentamente as tendências do emprego para avaliar o impacto na economia das subidas das taxas de juro que implementou desde março de 2022 para combater a subida dos preços.
Na terça-feira, Wall Street fechou mista, com o Dow Jones a subir 0,20% para 35.630,68 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 0,43% para 14.283,91 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0988 dólares, contra 1,0972 dólares na terça-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 85,65 dólares, contra 84,91 dólares na terça-feira.
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