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A bolsa de Lisboa estava, nesta segunda-feira, em baixa, a manter a tendência da abertura, com o BCP a cair 2,34% para 0,13 euros.
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Cerca das 09:30 em Lisboa, o PSI descia 0,76% para 5.445,78 pontos, com 11 ‘papéis’ a desceram e quatro a subirem de cotação.
Às ações do BCP seguiam-se as da REN e da Semapa, que se desvalorizavam 2,02% para 2,02 euros e 1,93% para 12,22 euros.
As ações da EDP Renováveis, Greenvolt e EDP eram outras das que mais desciam, designadamente 1,47% para 22,19 euros, 1,41% para 8,42 euros e 1,25% para 4,66 euros.
As ações da NOS também caíam 1,04% para 3,43 euros.
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As outras quatro ações que desciam, registavam decréscimos de cotação entre 0,19% e 0,76%.
Em sentido contrário, as ações da Corticeira Amorim, Navigator e Altri subiam respetivamente 1,68% para 9,08 euros, 1,53% para 3,32 euros e 1,20% para 4,90 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje mistas, numa sessão que vai estar marcada pelos resultados das eleições gerais em Itália e pela queda da libra e do euro face ao dólar.
Além da subida das taxas de juro por diversos bancos centrais recentemente, hoje junta-se uma nova etapa política em Itália, resultante das eleições gerais de domingo, que já fez os juros das dívidas soberanas europeias dispararam para máximos de mais de cinco anos.
A coligação formada pelos Irmãos de Itália (FdI), Liga e Forza Italia (FI) ganharam as eleições gerais e Giorgia Meloni, de extrema direita, será a primeira mulher à frente do Governo italiano, o mais à direita desde o final da II Guerra Mundial.
Quando se souberam os resultados das eleições os juros das dívidas soberanas europeias dispararam para máximos de mais de cinco anos, tendo no prazo de 10 anos os de Itália subido para 2,48%, os da Alemanha para 2,1% e os de Portugal para 3,1%.
Os mercados também estão pendentes da forte queda da libra. Hoje de madrugada a libra chegou a ser transacionada a 1,035 dólares, o nível mais baixo desde 1971, depois do ministro da Economia britânico, Kwasi Kwarteng, ter admitido no domingo que não afasta a introdução de mais cortes fiscais, além dos anunciados na sexta-feira.
Agora, a libra estava a recuperar para 1,06 dólares, enquanto o euro continuava a cair, designadamente para 0,964 dólares.
Mesmo assim, os mercados também estão pendentes da publicação de vários indicadores macroeconómicos como a confiança alemã ou o índice de atividade nacional nos EUA da Reserva Federal de Chicago.
O receio de uma recessão global devido à subida das taxas de juro de diversos bancos centrais continua a pairar nos mercados.
Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 1,62% para 29.590,41 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,80% para 11.867,93 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9686 dólares, um novo mínimo desde setembro de 2002, contra 0,9687 na sexta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 85,28 dólares, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia), contra 86,15 dólares na sexta-feira.
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