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A bolsa de Lisboa estava esta quinta-feira em baixa, a manter a tendência da abertura, com as ações do BCP a caírem 2,65% para 0,22 euros.
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Cerca das 9.20 horas em Lisboa, o PSI descia 0,88% para 5.948,89 pontos, com a cotação de 13 ‘papéis’ a descer, dois a subir e um a manter-se (Ibersol em 6,62 euros).
Às ações do BCP, seguiam-se as da Greenvolt e da Jerónimo Martins, que desciam 1,81% para 6,26 euros e 1,27% para 24,82 euros.
Na quarta-feira, a Greenvolt anunciou num comunicado que registou, no primeiro trimestre deste ano, resultados líquidos atribuíveis de 300 mil euros, uma queda de 74% em relação a igual período de 2022.
De acordo com o mesmo comunicado, as receitas do primeiro trimestre da empresa “cresceram 20% para 67,7 milhões euros e o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações], excluindo custos de transação, atingiu os 22 milhões”, em linha com o valor obtido no período homólogo, tendo sido “impactado pelo segmento da biomassa em resultado da diminuição do preço de venda da eletricidade no Reino Unido”, explicou.
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As ações da Semapa, Sonae e Navigator também baixavam mais de 1%, designadamente 1,20% para 13,12 euros, 1,10% para 0,90 euros e 1,02% para 3,11 euros.
Mais moderadamente, as ações da EDP e da Mota-Engil recuavam 0,90% para 4,53 euros e 0,73% para 2,03 euros.
As outras cinco ações que desciam de cotação, REN, Galp, NOS, Corticeira Amorim e EDP Renováveis, registavam decréscimos entre 0,60% e 0,13%.
Em sentido contrário, as duas ações que subiam de cotação eram as dos CTT e da Altri, que avançavam 0,29% para 3,41 euros e 0,05% para 4,20 euros.
As principais bolsas europeias negociavam hoje a cair mais de 1%, um dia depois de o presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed), Jerome Powell, ter dito que o organismo poderá voltar a subir as taxas depois da pausa de junho.
O presidente da Fed comparece hoje de novo, mas no Comité Bancário do Senado, depois de ter alertado na quarta-feira na Câmara dos Representantes para uma possível subida das taxas de juros depois de as ter mantido em junho.
Mas o foco dos mercados vai estar hoje no Banco de Inglaterra, que deverá aumentar as taxas em 25 pontos base, de 4,5% para 4,75%.
Na quarta-feira foram divulgados os dados da inflação do Reino Unido, que surpreenderam os investidores pela negativa, já que a taxa de inflação homóloga se manteve em 8,7% em maio e esperava-se que se tivesse moderado. Da mesma forma, a taxa subjacente no Reino Unido voltou a aumentar em maio.
A agenda macroeconómica na Europa inclui a divulgação da confiança dos consumidores da zona euro e nos EUA serão divulgados os pedidos iniciais de subsídio de desemprego semanais.
Na quarta-feira, Wall Street fechou em baixa, com o Dow Jones a cair 0,30% para 33.951,52 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a cair 1,21% para 13.502,20 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0988 dólares, contra 1,0971 dólares na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu a descer no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 76,84 dólares, contra 77,12 dólares na quarta-feira e 71,84 em 12 de junho, um mínimo desde janeiro de 2022.
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