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A bolsa de Lisboa estava em baixa esta terça-feira, com 14 das 16 ações do PSI a caírem, lideradas pelas do BCP, que desciam 3% para 0,26 euros.
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Cerca das 09h00 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura, já que descia 1,29% para 6 040,94 pontos, com a cotação de 14 ‘papéis’ a descer e de dois a manter o valor (Ibersol em 6,88 euros e Semapa em 13,30 euros).
Às ações do BCP seguiam-se as da Mota-Engil, Galp e Jerónimo Martins, cujas cotações recuavam 1,32% para 3,37 euros, 1,29% para 13,77 euros e 0,84% para 21,16 euros.
A NOS, Greenvolt e EDP desciam 0,83% para 3,57 euros, 0,79% para 5,64 euros e 0,69% para 4,04 euros.
As ações da Sonae, EDP Renováveis e Altri eram outras das que desciam, já que se desvalorizavam 0,58% para 0,92 euros, 0,55% para 15,40 e 0,42% para 4,24 euros.
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As outras quatro ações que desciam – Corticeira Amorim, CTT, Navigator e REN – registavam decréscimos de cotação entre 0,32% e 0,20%.
Na Europa, as principais bolsas estavam em baixa esta terça-feira, enquanto os juros das dívidas soberanas atingem novos máximos, devido às expectativas de que as taxas de juro se manterão elevadas durante mais tempo.
As bolsas europeias mantêm-se negativas, depois de terem terminado a sessão anterior a cair, devido, segundo os especialistas da XTB citados pela Efe, à estimativa de que as taxas de juro se manterão elevadas durante mais tempo, tanto nos EUA como na Europa, enquanto a economia enfraquece.
A expectativa de taxas mais elevadas durante um período mais longo empurra os juros das obrigações para máximos de vários anos.
No caso da obrigação norte-americana a dez anos, os juros subiram hoje para 4,557%, um novo máximo de 16 anos, enquanto a obrigação alemã, considerada a mais segura da Europa, está perto dos 2,8%, o nível mais elevado desde julho de 2011.
Os mesmos especialistas indicam que a subida das ‘yields’ da dívida está a afetar o comportamento dos mercados, onde, além disso, a China “continua a gerar dúvidas sobre a sua economia, principalmente derivadas do setor imobiliário”.
Num dia em que não haverá referências macroeconómicas relevantes, à exceção dos dados de setembro sobre a confiança dos consumidores do Conference Board, nos Estados Unidos, e da atividade não industrial da Reserva Federal (Fed), em Filadélfia, o mercado acolhe com agrado uma antevisão da época de apresentação de resultados.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0577 dólares, contra 1,0589 dólares na segunda-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu a descer no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,23 dólares, contra 93,29 dólares na sessão anterior.
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