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A bolsa de Lisboa estava em baixa, a inverter a tendência da abertura, com as ações da EDP Renováveis a liderarem as perdas, já que desciam 1,13% para 18,42 euros.
Cerca das 09:00 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, recuava 0,16% para 5.553,39 pontos, com 10 ‘papéis’ a descer, sete a subir e dois a manter a cotação (Ramada Investimentos em 7,16 euros e Semapa em 11,64 euros).
Aos títulos da EDP Renováveis seguiam-se os da Galp e da Greenvolt, que estavam a desvalorizar-se 1,07% para 9,98 euros e 0,85% para 5,85 euros.
As ações do BCP eram outras das que mais caíam, designadamente 0,65% para 0,15 euros.
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No outro extremo, as ações da Altri, CTT e Corticeira Amorim eram as que mais subiam, estando a valorizarem-se 1,63% para 5,61 euros, 1,57% para 4,20 euros e 1,18% para 10,26 euros.
Os ‘papéis’ da Jerónimo Martins também se valorizavam 1,18%, mas para 21,49 euros.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, pendentes da situação na Ucrânia, de resultados empresariais e do preço de petróleo, de novo em máximos desde 2014.
As bolsas estavam em baixa na Europa, pendentes das tensões entre a Ucrânia e a Rússia, no final de uma semana marcada por uma forte volatilidade, depois da Reserva Federal dos EUA (Fed) ter mantido as taxas de juro em mínimos históricos entre 0% e 0,25% na quarta-feira e avisado que provavelmente as vai subir já em março.
As bolsas europeias estavam cautelosas, depois de Wall Street ter terminado em baixa, apesar dos bons resultados da Economia norte-americana, cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,7% em 2021, a maior taxa em 37 anos.
Neste contexto, o preço do petróleo Brent, de referência na Europa, ultrapassava os 90 dólares por barril e atingia novos máximos desde 2014.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1129 dólares, um mínimo desde junho de 2020, contra 1,1139 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro de 2021.
O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 90,10 dólares, um novo máximo de sete anos, contra 89,34 dólares na quinta-feira.
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