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A bolsa de Lisboa estava, nesta sexta-feira, em baixa, a manter a tendência da abertura, com a Galp a liderar as perdas, a cair 2,84% para 10,10 euros.
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Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI perdia 0,86% para 5.863,03 pontos, com nove ‘papéis’ a descerem e seis a subirem a cotação.
Às ações da Galp seguiam-se as do BCP, CTT e Jerónimo Martins, que recuavam 2,11% para 0,14 euros, 2,02% para 3,15 euros e 1,86% para 22,22 euros.
As ações da NOS, Navigator e Mota-Engil eram outras que mais se desvalorizavam, designadamente 1,62% para 3,52 euros, 0,76% para 3,65 euros e 0,66% para 1,21 euros.
Em sentido contrário, as ações da EDP lideravam os ganhos, estando a subir 1,31% para 4,96 euros.
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As ações da Greenvolt e da Semapa subiam 0,44% para 9,14 euros e para 13,60 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, com os investidores à espera da inflação de agosto na zona euro e a continuarem a recear que a política monetária dos bancos centrais provoque uma recessão.
Ao contrário da tendência de baixa das bolsas, os juros das dívidas soberanas continuam a sua escalada devido à antecipação de que os bancos centrais vão continuar a subir fortemente as taxas de juro diretoras.
Na Europa, os juros da dívida da Alemanha a 10 anos subiram para cerca de 1,8%, enquanto os juros a 10 anos de Portugal e Espanha estão próximos de 3%, os de Itália em cerca de 4% e os da Grécia já estão acima de 4,2%.
Hoje, os investidores aguardam a divulgação da taxa de inflação de agosto na zona euro, depois de o abrandamento inferior ao esperado pelos analistas da taxa de inflação de agosto dos Estados Unidos antecipar que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) vai continuar com a sua política agressiva e, segundo preveem alguns analistas, mesmo subir em 100 pontos base os juros na próxima reunião de política monetária em finais de setembro.
A taxa de inflação homóloga nos EUA abrandou novamente em agosto, pelo segundo mês consecutivo, ao descer para 8,3%, menos duas décimas do que em julho, de acordo com dados publicados pelo Bureau of Labour Statistics (BLS).
Em relação ao mês anterior, os preços ao consumidor nos EUA subiram uma décima de ponto percentual, depois de se terem mantido em julho, apesar da queda de 10,6% dos preços da gasolina.
No mercado das divisas, e ainda no rescaldo da divulgação da inflação de agosto nos EUA, o dólar voltou a subir face ao euro, que se cotava hoje de novo abaixo da paridade.
Na quinta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a cair 0,56% para 30.961,82 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,43% para 11.552,36 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9997 dólares, contra 1,0006 na quinta-feira, depois de ter terminado em 06 de setembro 0,9909 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 91,71 dólares, contra 90,84 dólares na quinta-feira, depois de ter descido até ao mínimo de 88,00 dólares em 07 de setembro.
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