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A bolsa de Lisboa estava esta segunda-feira em baixa, a inverter a tendência da abertura, com os títulos da Galp a liderarem as perdas, a baixarem 4,81% para 9,75 euros.
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Cerca das 09h15 em Lisboa, o PSI baixava 0,08% para 5.487,76 pontos, com três papéis a caírem, 11 a subirem e um a manter a cotação (Semapa em 12,72 euros).
A Galp anunciou hoje que obteve um lucro de 608 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma subida de 86% face ao mesmo período do ano passado, e de 187 milhões no terceiro trimestre, mais 16%.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sobre os resultados do terceiro trimestre e dos primeiros nove meses do ano da petrolífera, a Galp apontou que “os resultados no terceiro trimestre refletem um forte desempenho operacional em todos os segmentos de negócio, com atividades de Upstream e Industrial a capturar o forte ambiente macro”.
Às ações da Galp seguiam-se as da Navigator e da Sonae, que se desvalorizavam 1,34% para 3,97 euros e 0,37% para 0,93 euros, respetivamente.
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Em sentido contrário, as ações da EDP Renováveis e da EDP subiam mais de 2%, designadamente 2,87% para 20,40 euros e 2,47% para 4,32 euros.
As ações da Greenvolt, NOS e CTT eram outras das que mais subiam, já que avançavam 1,87% para 7,63 euros, 1,44% para 3,66 euros e 1,03% para 2,93 euros.
As outras seis ações que subiam de cotação registavam acréscimos entre 0,10% e 0,88%.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em alta, com os juros das dívidas soberanas a travarem a escalada à espera da reunião de política monetária de quinta-feira do Banco Central Europeu.
As bolsas europeias seguiam a tendência de alta de sexta-feira em Wall Street, sustentada pela possibilidade de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) modere a política monetária.
Hoje foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 3,9% no terceiro trimestre e que o comércio externo do país asiático aumentou 8,3% em setembro.
Apesar destes indicadores, a bolsa de Xangai caiu mais de 2%, enquanto a de Hong Kong se afundou quase 6% para novos mínimos em 13 anos, depois do fim do XX Congresso do Partido Comunista da China (PCCh).
Analistas citados pela Efe explicam que as quedas na China ocorrem depois do final do Congresso do Partido Comunista e perante “a convicção de um controlo férreo do Governo por parte de Xi Jinping”.
Os analistas também sublinham que a política zero covid não será abrandada e consideram que são “más notícias para o ciclo económico global e para as cadeias de produção”.
Além dos indicadores da China, a agenda macroeconómica inclui hoje a publicação dos PMI (Purchasing Managers’ Index) de outubro a nível global tanto na zona euro como nos EUA.
O mercado também está pendente da crise política no Reino Unido, onde a libra sobe para 1,135 dólares.
Na Europa, os juros da dívida da Alemanha a 10 anos baixavam para 2,343%.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade desde 20 de setembro, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9850 dólares, contra 0,9862 dólares na sexta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,83 dólares, contra 93,50 dólares na sexta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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