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A bolsa de Lisboa estava esta quinta-feira em baixa, a manter a tendência da abertura e com 14 dos 15 títulos do PSI a desvalorizarem-se, liderados pelos da Jerónimo Martins, que recuavam 4,08% para 19,76 euros.
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Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI descia 1,15% para 5.323,01 pontos, com os 14 ‘papéis’ a descerem e um a manter a cotação (Semapa em 12,34 euros).
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as do BCP e da Sonae, que se desvalorizavam 2,67% para 0,12 euros e 2,26% para 0,82 euros.
As ações da Mota-Engil, EDP e Altri eram outras das que mais desciam, designadamente 1,84% para 1,07 euros, 1,59% para 4,47 euros e 1,36% para 5,07 euros.
As ações da EDP Renováveis, Galp e REN também desciam mais de 1%, estando a cair 1,04% para 20,09 euros, 1,02% para 9,49 euros e também 1,02% para 2,43 euros.
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As ações da Corticeira Amorim recuavam 1% para 8,88 euros.
As outras quatro ações do PSI registavam decréscimos de cotação entre 0,12% e 0,93%.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, pendentes de vários indicadores macroeconómicos como a inflação ‘flash’ de setembro na Alemanha e em Espanha e da situação no Reino Unido.
A taxa de inflação em Espanha desacelerou para 9% em setembro, menos 1,5 pontos que em julho (10,5%), enquanto a inflação subjacente (que não inclui alimentos frescos nem energia) abrandou para 6,2%.
Hoje serão ainda divulgados os inquéritos de confiança da zona euro e o dado final do Produto Interno Bruto (PIB) nos EUA no segundo trimestre.
Além das referências macroeconómicas, os investidores vão continuar a analisar a situação no Reino Unido.
A libra e o euro voltaram hoje a cair depois de se terem estabilizado na quarta-feira na sequência da intervenção do Banco de Inglaterra (Bank of England, BoE), que anunciou a compra de obrigações de forma temporária para travar a instabilidade financeira gerada no mercado depois do forte estímulo fiscal anunciado pelo Governo na passada sexta-feira.
Apesar de depois do anúncio do BoE a libra se ter estabilizado e ter recuperado terreno face ao dólar, hoje estava de novo a cair.
A esta hora, a libra era negociada a 1,08 dólares, enquanto o euro baixava para 0,967 dólares.
No mercado da dívida, onde os juros da dívida soberana britânica desceram fortemente depois do referido anúncio do BoE, hoje estavam a subir de novo.
Os juros das dívidas soberanas a 10 anos da Alemanha e do Reino Unido estavam a subir para 2,2% e 4,14%, respetivamente.
Na quarta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 1,88% para 29.683,74 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,05% para 11.051,64 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9663 dólares, contra 0,9702 dólares na quarta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 88,13 dólares, contra 89,32 dólares na quarta-feira e 84,06 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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