//Bolsa de Lisboa em baixa com Navigator a liderar as perdas

Bolsa de Lisboa em baixa com Navigator a liderar as perdas

A bolsa de Lisboa estava hoje a negociar em baixa, com 11 das 18 ações do PSI20 a descerem, lideradas pela Navigator, que recuava 2,50% para os 3,19 euros.

Cerca das 09:50 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, descia 0,57% para 5.173,21 pontos, com 11 ‘papéis’ a recuarem e sete a subirem.

A Navigator anunciou na quarta-feira que os resultados líquidos atingiram 94,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, uma diminuição de 20,5% face aos lucros de 119,4 milhões no mesmo período do ano passado.

De acordo com um comunicado hoje enviado pela empresa à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), o EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, deduções e amortizações) também diminuiu, mas 8,4%, passando de 226 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 207 milhões no mesmo período de 2019.

Se excluída a venda do negócio das ‘pellets’ nos Estados Unidos no ano passado, o EBITDA de 207 milhões de euros do primeiro semestre de 2019 compara com 213 milhões de igual período de 2018.

Além das ações da Navigator, as da Altri, CTT e BCP eram outras das que mais recuavam, estando a cair 1,30% para 6,09 euros, 1,17% para 2,03 euros e 1,02% para 0,26 euros.

No mesmo sentido, as ações da Sonae SGPS e da Ibersol desciam 0,74% para 0,87 euros e 0,73% para 8,14 euros.

Em sentido contrário, as ações da Ramada Investimentos e da Corticeira Amorim eram as que mais subiam, designadamente 1,75% para 6,96 euros e 0,41% para 9,68 euros.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, à espera de mais resultados do primeiro semestre de empresas cotadas e da reunião do Banco Central Europeu (BCE).

Os mercados estão cada vez mais confiantes numa descida a curto prazo das taxas de juro na zona euro e nos Estados Unidos e analistas citados pela Efe referem que na reunião de política monetária de hoje o BCE poderá cortar de forma adicional a taxa de juro dos depósitos, atualmente em -0,4%.

Em relação às taxas de juro nos Estados Unidos, os mercados estão confiantes numa descida já em 31 de julho, depois de na semana passada um membro da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) ter feito comentários favoráveis a uma redução das taxas de juro.

Na agenda macroeconómica, o dado mais relevante da semana vai ser a estimativa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre na sexta-feira, que poderá dar mais pistas sobre a decisão da Fed na reunião do final do mês.

Se a Fed descer as taxas de juro esta será a primeira vez desde 2008.

Na quarta-feira, Wall Street terminou mista, com o Dow Jones a recuar 0,29% para 27.269,97 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 27.359,16 pontos, registado em 15 de julho.

Em sentido inverso, o Nasdaq fechou a subir 0,85% para 8.321,50 pontos, um novo máximo.

A nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1128 dólares, contra 1,1145 euros na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 63,21 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,03 dólares do que no fim da sessão anterior.

O barril de petróleo Brent esteve acima dos 85 dólares no início de outubro.

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