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A bolsa de Lisboa está a negociar esta sexta-feira em alta, com as ações da Navigator a liderarem os ganhos, a subirem 0,68% para 3,57 euros.
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Cerca das 09:30 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e avançava 0,17% para 6.399,21 pontos, com nove ‘papéis’ a subir e sete a descer.
Às ações da Navigator seguiam-se as da Altri, REN e Sonae, que valorizavam-se 0,45% para 4,64 euros, 0,43% para 2,34 euros e 0,39% para 0,91 euros.
As ações da Galp, EDP e CTT avançavam 0,37% para 13,54 euros, 0,33% para 4,51 euros e 0,28% para 3,52 euros.
As ações da Semapa e da NOS eram as que menos subiam, estando a valorizar-se, respetivamente, 0,15% para 13,40 euros e 0,13% para 3,20 euros.
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Em sentido contrário, as ações da Ibersol e da EDP Renováveis desciam 0,60% para 6,60 euros e 0,52% para 18,18 euros.
As ações da Greenvolt, que fecharam a valorizar-se 9,9% na quinta-feira, desciam hoje 0,49% para 8,15 euros.
Na quinta-feira, a negociação das ações da Greenvolt, que terminaram a 7,45 euros na quarta-feira, foi suspensa temporariamente no iníco da sessão, depois de o fundo de infraestruturas gerido pela empresa de investimento norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR) ter anunciado uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) ao grupo português Greenvolt – Energias Renováveis.
O fundo Gamma Lux, com sede no Luxemburgo, lançou formalmente “uma oferta pública geral e voluntária de aquisição da totalidade das ações” da Greenvolt, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O lançamento desta oferta tornou-se obrigatório, depois de o fundo gerido pela KKR ter assinado contratos para comprar uma participação total 60,86% na Greenvolt a sete acionistas da empresa liderada por João Manso Neto.
A oferta do Gamma Lux aos acionistas na bolsa de valores de Lisboa prevê a compra de cada ação da Greenvolt por 8,3 euros, 11,5% acima do valor das ações do grupo no fecho da sessão de quarta-feira.
As outras quatro ações que desciam de cotação, BCP, Mota-Engil, Corticeira Amorim e Jerónimo Martins, registavam decréscimos entre 0,44% e 0,09%.
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, pendentes da divulgação do deflator do consumo privado dos Estados Unidos, um dos indicadores de preços levados em consideração pela Reserva Federal dos EUA (Fed).
Hoje, a principal referência para os investidores será o deflator do consumo privado dos EUA de novembro, uma das medidas de inflação que a Fed tem em conta na conceção da sua política monetária.
Na sessão de quinta-feira, os dados macroeconómicos dos EUA foram mistos, já que o desemprego semanal foi melhor do que o esperado, mas o inquérito à indústria transformadora da Reserva Federal de Filadélfia foi melhor do que o esperado.
A bolsa em Wall Street fechou a verde, com o Dow Jones a subir 0,87% para 37.404,35 pontos, depois de cinco máximo consecutivos e de ter avançado para um novo máximo desde que foi criado em 1896, de 37.557,92 pontos registado em 19 de dezembro.
No mercado petrolífero, o preço do Brent, o crude de referência na Europa, subia cerca de 1% para 80,2 dólares por barril, na sequência da decisão de Angola de abandonar a OPEP+ por discordar dos objetivos de produção.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2024 abriu hoje em alta, a cotar-se a 80,22 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 79,39 dólares na quinta-feira.
O ouro, um dos ativos de refúgio em tempos de incerteza, sobe para cerca de 2.050 dólares por onça.
O rendimento da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, estava a subir para 1,969%, contra 1,963% na quinta-feira, um mínimo desde dezembro de 2022.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1004 dólares, contra 1,0986 dólares na quinta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
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