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A bolsa de Lisboa negociava esta quinta-feira em baixa, com as ações da REN a descer 1,68% para 2,35 euros e as da Mota-Engil a subir 1,53% para 3,99 euros.
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Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e recuava 0,13% para 6.336,25 pontos, com oito ‘papéis’ a descer, três a subir e quatro a manter (Corticeira Amorim em 9,10 euros, NOS em 3,20 euros, Semapa em 13,30 euros e Sonae em 0,90 euros), além das ações da Greenvolt, cuja negociação foi suspensa.
A negociação das ações da Greenvolt, que terminaram a 7,45 euros na quarta-feira, foi suspensa, depois de o fundo de infraestruturas gerido pela empresa de investimento norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR) ter anunciado hoje uma oferta de compra do grupo português Greenvolt – Energias Renováveis.
O fundo Gamma Lux, com sede no Luxemburgo, lançou formalmente “uma oferta pública geral e voluntária de aquisição da totalidade das ações” da Greenvolt, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O lançamento desta oferta tornou-se obrigatório, depois de o fundo gerido pela KKR ter assinado contratos para comprar uma participação total 60,86% na Greenvolt a sete acionistas da empresa liderada por João Manso Neto.
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A oferta do Gamma Lux aos acionistas na Bolsa de Valores de Lisboa prevê a compra de cada ação da Greenvolt por 8,3 euros, 11,5% acima do valor das ações do grupo no fecho da sessão de quarta-feira.
Às ações da REN seguiam-se as da EDP, Jerónimo Martins e Ibersol, que se desvalorizavam 0,80% para 4,46 euros, 0,52% para 23,12 euros e 0,30% para 6,54 euros.
As ações dos CTT, Galp e EDP Renováveis desciam 0,28% para 3,51 euros, 0,26% para 13,419 euros e 0,25% para 17,83 euros. As ações da Navigator eram as que menos desciam, estando a baixar 0,11% para 3,53 euros.
Em sentido contrário, as outras duas ações que subiam de cotação eram as da Altri e do BCP, que avançavam 0,97% para 4.58 euros e 0,86% para 0,27 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, arrastadas pela importante correção de Wall Street na véspera e à espera da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre.
Do outro lado do Atlântico, Wall Street fechou com perdas acentuadas de mais de 1% nos principais indicadores, afetada pela realização de lucros após nove dias de subida, em que foram ajudados por sinais da Reserva Federal dos EUA (Fed) de que planeia baixar as taxas de juro em 2024.
O Dow Jones fechou a descer 1,27 pontos para 37.082,00 pontos, depois de cinco máximos consecutivos e o máximo desde que foi criado em 1896, de 37.557,92 pontos registado em 19 de dezembro.
Apesar das perdas de quarta-feira, os futuros dos índices dos EUA estão atualmente a ser negociados em território positivo.
A atenção dos investidores estará centrada na evolução do PIB do terceiro trimestre nos EUA, onde também serão divulgados os pedidos semanais de subsídio de desemprego e o índice de fabrico da Fed de Filadélfia.
No mercado da dívida, as taxas de juro das obrigações europeias estavam a descer para valores próximos de mínimos.
O rendimento da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, estava a cair para 1,958%, um mínimo desde dezembro de 2022.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2024 abriu hoje em alta, a cotar-se a 79,85 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 79,70 dólares na quarta-feira.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0952 dólares, contra 1,0958 dólares na quarta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
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