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A bolsa de Lisboa estava em baixa ligeira, a inverter a tendência da abertura, com as ações da REN a caírem 2,88% para 2,70 euros e as da Galp a subirem 1,30% para 10,12 euros.
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Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI recuava 0,08% para 5.971,56 pontos, com 10 ‘papéis’ a descerem e cinco a subirem de cotação.
Às ações da REN seguiam-se as da Altri e da NOS, que se desvalorizavam 1,55% para 6,04 euros e 1,01% para 3,71 euros.
As ações da Greenvolt, Navigator e Corticeira Amorim eram outras das que mais baixavam, designadamente 0,77% para 7,72 euros, 0,30% para 3,96 euros e 0,20% para 10,18 euros.
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As cotações das outras quatro ações que baixavam registavam decréscimos de cotação entre 0,04% e 0,15%.
Em sentido contrário, as ações do BCP e da EDP Renováveis valorizavam-se 1,15% para 0,15 dólares e 1% para 24,16 euros.
As ações da Mota-Engil, Jerónimo Martins e CTT subiam 0,82% para 1,24 euros, 0,37% para 21,50 euros e 0,16% para 3,19 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, já pendentes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) da próxima quinta-feira na qual poderá subir as taxas de juro mais do que o previsto.
Além da reunião de política monetária do BCE na quinta-feira, na qual poderá debater uma subida de 0,50 pontos percentuais das taxas de juro, em vez de 0,25 pontos percentuais como antecipado, os investidores estão pendentes da possível abertura do fornecimento de gás da Rússia para a Alemanha através do Nord Stream, também na quinta-feira.
O conselho do BCE dará a conhecer as diretivas de política monetária num contexto marcado pela subida da inflação, depois de o Eurostat ter confirmado na terça-feira que a inflação homóloga avançou em junho para 8,6% na zona euro, contra 8,1% em maio e 1,9% em junho de 2021, enquanto na União Europeia atingiu os 9,6%.
De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, que confirmam a estimativa rápida avançada em 01 de julho, a inflação – medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor – atinge um novo máximo no espaço da moeda única, mas também no conjunto dos 27 Estados-membros, com a taxa de 9,6% na União Europeia (UE) a comparar com 8,8% um mês antes e 2,2% em junho do ano passado.
A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, devido à subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.
Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.
Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza, o euro hoje estava a recuperar face ao dólar, depois de ter fechado abaixo da paridade em 14 de julho (a 0,9991 dólares), sustentado pela expectativa de que o BCE suba as taxas de juro a um ritmo mais agressivo.
Hoje, soube-se que a taxa de inflação homóloga no Reino Unido atingiu 9,4% em junho, o nível mais alto em mais de 40 anos.
No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou em alta na terça-feira, com o Dow Jones a subir 2,43% para 31.827,05 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 3,11% para 11.713,15 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0254 dólares, contra 1,0240 na terça-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 106,13 dólares, contra 107,35 dólares na terça-feira.
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