A praça lisboeta arrancou a sessão desta terça-feira em alta, com uma valorização em torno de 0,38%, contudo rapidamente inverteu essa tendência. Às 8:32, o PSI-20 recuava 0,59% para os 5.157,94 pontos. Os pesos-pesados do principal índice da bolsa de Lisboa pressionam o comportamento da praça.
No retalho, a Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, perde 3,33% para 14,06 euros e a Sonae, dona dos supermercados Continente, cai 0,98% para 85,55 cêntimos. O comportamento destas cotadas tem lugar no dia em que a espanhola Mercadona inaugura o primeiro supermercado em Portugal. É o primeiro de dez.
Na energia, as perdas são menos expressivas. A EDP cede 0,12% para 3,346 euros e a EDP Renováveis desliza 0,56% para 8,90 euros. A Galp Energia perde 0,54% para 13,695 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão em alta nos mercados internacionais. Esta evolução da matéria-prima tem lugar depois de, nesta segunda-feira, a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) terem acordado prolongar os cortes na produção de petróleo por um período de nove meses. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, negoceia acima dos 65 dólares por barril.
O BCP desce 0,25% para 27,44 cêntimos.
Entre as restantes praças europeias, a manhã está a ser sobretudo de ganhos. Nesta terça-feira, os investidores deverão continuar atentos ao clima de guerra comercial. Se por um lado, o presidente dos EUA admitiu que estão já a negociar com a China para colocar um ponto final nas tensões comerciais entre as duas maiores economias mundiais, por outro lado, Washington pode aplicar novas tarifas a bens produzidos na União Europeia, o que pode agravar o ambiente entre Bruxelas e os EUA.
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