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A bolsa de Lisboa encerrou esta quarta-feira em baixa, seguindo a tendência de abertura, com uma descida de 1,49% para 5.444,09 pontos, em dia de maré vermelha nas principais bolsas europeias.
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Das 15 cotadas que integram o PSI, 13 desceram, lideradas pela Altri, que caiu 2,03%, enquanto uma subiu (Galp) e uma se manteve inalterada (Corticeira Amorim).
A pressionar a praça lisboeta estiveram também as quedas de 2,06% da Navigator, de 2,19% da Nos, de 2,22% dos CTT e de 2,32% da Mota-Engil, bem como de 3,52% da Jerónimo Martins e de 1,96% da Sonae SGPS.
No setor energético, a Greenvolt perdeu 2,92%, a EDP 1,47%, a REN 1,41% e a EDP Renováveis 1,35%. Por outro lado, a Galp foi a única cotada a fechar no verde, subindo 0,63%.
Nota ainda para a perda de 1,13% da Semapa, enquanto o BCP caiu 0,15%.
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No resto da Europa, as principais praças também negociaram em território negativo. Madrid e Milão caíram ambos 1.52%, Frankfurt 1,21%, Paris 0,90% e Londres 0,48%.
As bolsas europeias estavam em baixa depois de se terem desvanecido as expectativas de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) vá moderar a intensidade das subidas das taxas de juro.
Os investidores aguardavam ainda dados sobre a evolução do preço do petróleo, a aguardar a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos seus 10 países produtores aliados, incluindo a Rússia, o México e o Cazaquistão.
A aliança dos produtores de petróleo OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e Rússia, decidiu hoje, em Viena, reduzir a sua produção em dois milhões de barris por dia, o que representa o maior corte desde a pandemia.
O corte na produção já era esperado e é justificado pela forte queda dos preços do petróleo, esperando-se que a decisão de hoje permita incentivar uma recuperação dos valores pagos à OPEP.
O Brent sobe 1,88% para 93,53 dólares.
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