A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta segunda-feira, 7 de janeiro, em terreno positivo em linha com as restantes praças do Velho Continente. O PSI-20 (principal índice) ganha 0,36% para os 4.897,54 pontos, depois de na última sexta-feira ter encerrado o dia a subir quase 3%.

Entre os pesos-pesados do índice não se verifica uma tendência definida. Às 8:07, o BCP avança 0,54% para os 24,19 cêntimos, a Galp Energia cresce 0,76% para os 14,50 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão em alta nos mercados internacionais. Já a retalhista Jerónimo Martins cai 0,38% para os 10,545 euros e a elétrica EDP cede 0,16% para 3,094 euros.

Entre as restantes praças europeias, o sentimento é sobretudo de ganhos. O francês CAC 40 sobe 0,37% e o britânico Footsie 100 valoriza em torno de 0,50%. Igual tendência verificou-se na Ásia. No final da sessão no Japão, o principal índice – o Nikkei – ganhava 2,44% e o Topix crescia 2,81%. Na China, e de acordo com a Lusa, a bolsa de Xangai, principal praça financeira, subiu 0,72%. Já a praça de Shenzhen, a segunda maior do país, avançou 1,58%.

Este comportamento das bolsas mundiais tem lugar numa altura em que os investidores digerem os comentários da Reserva Federal dos Estados Unidos. Além disso, o alívio na política monetária implementada pela China, segundo a Bloomberg, está a alimentar o apetite dos investidores por ativos mais arriscados.

Esta segunda-feira, representantes de Pequim e de Washington vão sentar-se à mesa. O objetivo do encontro é diminuir as tensões entre os Estados Unidos e a China – a maior economia do mundo e a segunda maior, respetivamente – que têm vindo a escalar o clima de guerra comercial desde o início do ano passado, tendo aplicado taxas alfandegárias sobre vários bens produzidos nos dois países. Este comportamento tem pesado sobre o crescimento económico.

(Notícia atualizada pela última vez às 8:24)

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