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As principais bolsas europeias abriram esta segunda-feira em baixa, à exceção de Madrid, penalizadas pelos dececionantes indicadores da produção industrial e das vendas a retalho na China.
Pelas 8:19 (hora de Lisboa), Londres recuava 0,68%, França caía 0,69%, Frankfurt perdia 0,74% e Milão descia 0,64%, enquanto Madrid valorizava 0,25%, com o Euro Stoxx 600 a recuar 0,57% para 473,10 pontos.
O Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês revelou hoje que a produção industrial da China cresceu 6,4%, em termos homólogos, em julho, tendo ficado aquém das previsões dos analistas, que apontavam para 7,8%.
Aqueles dados ficaram também abaixo da subida de 8,3% registado no mês anterior, sendo que o indicador referente às vendas a retalho (+8,5%) também ficou abaixo do esperado pelos analistas da agência financeira Bloomberg.
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Estes dados macroeconómicos chineses, que saíram abaixo do esperado, sugerem uma desaceleração na recuperação da segunda maior economia do mundo e acentuam os riscos quando associados à expansão da variante Delta do novo coronavírus.
A estas preocupações somam-se as tensões geopolíticas devido à tomada do poder pelos talibãs no Afeganistão, após o colapso, este fim de semana, do regime apoiado nos últimos 20 anos pelos Estados Unidos e pelos países da NATO, cujas repercussões nos países vizinhos ainda são difíceis de avaliar, segundo a Bloomberg.
Esta semana vai ser influenciada, nomeadamente, pela publicação na quarta-feira da ata da reunião da Reserva Federal referente a julho e que pode dar indicações sobre a primeira etapa da normalização da sua política monetária.
O rendimento dos títulos do Tesouro norte-americanos a 10 anos, por sua vez caíram dois pontos base para 1,25%, enquanto o petróleo Brent, que serve de referência na Europa, caia 1,4%, para 69,58 dólares o barril e o West Texas Intermediate recuava para 67,51 dólares o barril, sendo que o euro se cotava a 1,1790 dólares.
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