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As principais bolsas europeias estavam em alta, esta sexta-feira, à espera de mais resultados empresariais e depois das subidas em 0,75 pontos percentuais das taxas de juro de referência nos Estados Unidos e no Reino Unido.
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Às 8.54 horas em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,59% para 411,97 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,63%, 0,87% e 0,59%, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 0,28% e 0,16%.
Depois de abrir a cair, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 08:55, o principal índice, o PSI, estava a recuar 0,60% para 5.704,91 pontos.
Os investidores vão estar hoje pendentes do relatório do emprego nos EUA, depois de a Reserva Federal dos EUA (Fed) ter subido as taxas de juro na quarta-feira e de o Banco de Inglaterra ter adotado uma medida igual na quinta-feira.
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Além de subir as taxas de juro, o presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central norte-americano tinha ainda “muito caminho por percorrer” para endurecer a sua política monetária o suficiente para reduzir a inflação para o objetivo de 2%.
Ainda que não tenha descartado uma moderação das subidas das taxas de juro, Powell assegurou que era “prematuro” falar do assunto, sublinharam analistas citados pela Efe.
A Fed subiu de novo as taxas de juro em 75 pontos base para 3,75%, o nível mais alto desde dezembro de 2007.
Na quinta-feira, o Banco de Inglaterra também subiu a taxa de juro de referência em 0,75 pontos para 3%, o maior aumento desde 1989 e o nível mais alto desde 2008, para travar a taxa de inflação.
Num comunicado, a entidade indicou que o Reino Unido pode estar a caminho de entrar em recessão, que poderá ser prolongada, embora tenha dito que espera que a inflação caia significativamente a partir de meados de 2023.
Os mercados também estão animados com a esperança num possível alívio por parte do Governo da China sobre as medidas “covid-zero”.
O mercado da dívida estava hoje com os juros soberanos a caírem, designadamente os da Alemanha a dez anos para 2,23%.
Ao nível da inflação, os investidores aguardam os dados dos preços da produção na zona euro.
Na quinta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 0,46% para 32.001,25 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,73% para 10.342,94 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9781 dólares, contra 0,9747 dólares na quinta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro está a cotar-se abaixo da paridade face ao dólar desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro, que terminou a sessão a 1,0076 dólares.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2023 abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 96,73 dólares, contra 94,67 dólares na quinta-feira e 81,34 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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